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Arrecadação cresce, mas imposto da cerveja deve subir

SOFIA FERNANDES DE BRASÍLIA

A arrecadação de tributos federais cresceu 1,9% em termos reais (acima da inflação) no primeiro bimestre ante o mesmo período do ano passado, informou ontem a Receita Federal.

O total recolhido, de R$ 206,8 bilhões, foi recorde para o período, mas a expansão aconteceu em ritmo insuficiente para governo cumprir sua meta fiscal.

Pelo traçado do governo, a arrecadação deve crescer 3,5% no ano para garantir o cumprimento da meta de superavit primário --poupar 1,9% do PIB para pagamento dos custos da dívida pública.

Em fevereiro, o crescimento da arrecadação foi mais próxima da meta --3,4% ante fevereiro de 2013. O total de impostos e contribuições no mês foi de R$ 83,1 bilhões.

"O resultado está em linha, dentro daquilo que era esperado em termos de arrecadação", afirmou o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes.

Segundo a Receita, a redução do recolhimento de tributos como IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) dificultou o desempenho.

Contribuíram para esse recuo desonerações tributárias em curso, como da folha de pagamento de alguns setores, e o fraco desempenho da economia.

A arrecadação de IRPJ e CSLL de uma forma geral caiu de R$ 48,6 bilhões no primeiro bimestre do ano passado, para R$ 44,6 bilhões --redução de R$ 4 bilhões, ou 8,3%.

CERVEJA

Para bancar o socorro, já anunciado, de R$ 4 bilhões do Tesouro às distribuidoras de energia no ano, o governo federal pode aumentar os impostos sobre cerveja, refrigerante e cosméticos, disse Nunes.

O governo adiou o reajuste dos impostos sobre bebidas frias em outubro do ano passado e já sinalizou que não tem mais como segurar o aumento. A arrecadação de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de bebidas recuou 10,4% em fevereiro.


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