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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Setor de cruzeiros deverá ter nova queda

Pelo quarto ano consecutivo, o número de navios de cruzeiros que virão para o litoral brasileiro deverá diminuir, segundo previsão da Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos).

Para a próxima temporada (de novembro de 2014 a maio de 2015), estão previstas, por enquanto, dez embarcações. Entre 2010 e 2011, foram 20.

"O total que virá neste ano ainda pode mudar. Uma companhia anuncia que trará um navio agora, mas pode desistir. De modo geral, a tendência é que haja queda", afirma o presidente da entidade, Ricardo Amaral.

O executivo lembra que a retração no número de viajantes só não chega a 50% porque hoje os navios são maiores e as temporadas, mais longas.

A falta de terminais portuários para receber os cruzeiros continua sendo o principal entrave para o setor. A competitividade brasileira, no entanto, atrapalha mais a cada verão, segundo Amaral.

"Os custos são muito elevados e a questão tributária impacta demais", diz.

"Destinos como Austrália e Caribe têm crescido, enquanto o Brasil encolhe."

Em 2010, o país chegou a ter o quinto maior mercado de cruzeiros. Agora, está uma posição atrás, com 3,4% do total de passageiros em todo o mundo, de acordo com a Clia (associação internacional do setor).

Nas primeiras posições, aparecem EUA (51,7%), Reino Unido e Irlanda (8,1%), Alemanha (7,7%) e Austrália e Nova Zelândia (3,6%).

São Paulo terá novo centro de pesquisas da IBM
A IBM lançará hoje um plano de investimentos de US$ 100 milhões que engloba a instalação de dez laboratórios em todo o mundo --um deles no Brasil.

Além de São Paulo, receberão unidades da empresa Nova York, Londres, Cidade do México, Bangalore (Índia), Pequim, Groningen (Holanda), Melbourne (Austrália), Tóquio e Xangai.

O Brasil já tem dois centros de pesquisa da IBM --um no Rio de Janeiro, destinado a estudos sobre recursos naturais, e outro em São Paulo, de análise de dados e desenvolvimento de cidades inteligentes. Essa unidade paulista não será desativada com a inauguração da segunda.

O novo laboratório será focado em análise de sentimentos, de acordo com Jesus Mantas, executivo da companhia para a América Latina.

"Será um laboratório interdisciplinar com profissionais dos setores de marketing digital, estratégia de negócios e desenho tecnológico, entre outras áreas."

Ao todo, mil pessoas deverão ser empregadas nos dez novos centros de pesquisa.

US$ 100 milhões
é o volume de investimentos que será aplicado nos dez novos laboratórios

DOSE EXATA

O fracionamento de remédios de alto custo gerou uma economia de R$ 380 milhões nos últimos oito anos para o Estado de São Paulo.

O levantamento é da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, que administra as quatro farmácias do Estado especializadas nesses remédios.

A medida faz com que uma pessoa cujo tratamento tem duração de 30 dias não receba, por exemplo, duas cartelas com 28 comprimidos cada uma, explica o presidente da entidade, Nacime Salomão Mansur.

"Agora, ela recebe o número exato", diz.

Os remédios entregues nessas farmácias chegam a custar R$ 400 o comprimido. "Mas, mesmo quando é um medicamento mais barato, há bastante economia, já que o volume de pessoas que o utilizam pode ser alto."

R$ 380 milhões
foi quanto os cofres públicos do Estado de São Paulo economizaram com o programa

Primeiro emprego
Os desligamentos a pedido do próprio funcionário no comércio varejista de alimentos do Estado de São Paulo mais que dobraram nos últimos sete anos, segundo levantamento do Sincovaga-SP (sindicato do setor).

O percentual médio de empregados que decidiram sair da empresa por vontade própria passou de 1,4%, em 2007, para 2,9% no ano passado.

Em números absolutos, esse tipo de demissão teve uma elevação de 2.944, em dezembro de 2007, para 7.390, no último mês de 2013.

"O varejo de alimentos é o primeiro trabalho de muitas pessoas. A carga horária é extensa e a remuneração é baixa, então, quando surge outra oportunidade, o empregado sai", afirma Álvaro Furtado, presidente da entidade.

"A rotatividade também é alta. A cada dois anos, o quadro de funcionários da empresa é substituído 100%."

Em sete anos, foram 1,4 milhões de admissões e 1,3 milhões de desligamentos no setor, segundo o estudo.

No exterior O grupo Flytour, de agências de turismo, fechou uma parceria com o banco Daycoval para oferecer cartões de viagem a partir de abril. O plástico, de bandeira MasterCard, poderá ser carregado com dólar, euro ou libra.

Carga... O Porto do Itaqui, no Maranhão, movimentou 1,08 milhão de toneladas no primeiro bimestre deste ano, uma alta de 20% ante igual período de 2013. O fluxo de granéis sólidos cresceu nos dois meses 42% e o de líquidos, 6%.

...maranhense Para este ano, são esperadas aproximadamente 17 milhões de toneladas. Em 2013, o porto escoou 15,3 milhões de toneladas, sendo 2,9 milhões de toneladas de soja e 1,3 milhões de toneladas de fertilizantes.

De marca A Atec Original Design, distribuidora das cadeiras Herman Miller no Brasil, começará a vender peças da marca brasileira Marelli, de mobiliário corporativo, e da suíça USM Modular Furniture, de móveis modulares.

GUERRA NO MERCADO

Um em cada quatro candidatos a cargos técnicos e de suporte a gestão no Brasil tem rejeitado propostas de emprego em fases finais de processos seletivos.

O número é da Page Personnel, companhia de recrutamento da multinacional PageGroup.

A maioria desses profissionais são analistas e coordenadores das áreas de TI, finanças e engenharia, cujas remunerações variam entre R$ 4.000 e R$ 8.000.

"As companhia estão retendo seus melhores talentos. Quando o profissional diz que vai sair, elas oferecem uma contraproposta, benefícios ou novas perspectivas", afirma o diretor-geral da Page Personnel, Roberto Picino.

Tanto candidatos que se inscrevem em programas por iniciativa própria como aqueles abordados por recrutadores têm desistido das vagas, de acordo com Picino.

"Hoje os profissionais tem um poder de barganha maior e isso impacta nas negociações", acrescenta.

POTENCIAL NAS ALTURAS

A empresa portuguesa de equipamentos de segurança para obras Vertequip investirá R$ 25 milhões para construir uma fábrica em Conde (a 17 km de João Pessoa).

A planta terá 2.000 metros quadrados e deverá entrar em operação no começo de 2015. Os recursos também serão aplicados em marketing e na criação uma rede de distribuição para vendas no Mercosul.

Serão fabricadas máquinas de transporte e elevação de pessoas, que substituem andaimes, plataformas elevatórias e cordas.

A capacidade inicial de produção será de 1.200 equipamentos por ano para cada um dos 14 modelos.

"Pretendemos atender qualquer empresa que realize trabalhos em locais de grande altura, como as dos setores de indústria naval, construção civil, turismo e entretenimento", diz o CEO, Manoel Júnior.

Uma linha específica de máquinas também será produzida para o uso de deficientes físicos (amputados ou paraplégicos) que executam esses trabalhos.

A Vertequip iniciou suas operações no ano passado e é uma companhia derivada do Grupo MJ, que atua com construção civil na Europa. A empresa também planeja ter plantas nos EUA e nos Emirados Árabes Unidos.


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