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Agência de risco corta avaliação de bancos, mas ações sobem

S&P piora nota de crédito de 13 empresas ligadas a setor financeiro

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

Depois de cortar a nota do Brasil e das empresas Petrobras (petróleo e gás), Eletrobras (energia) e Samarco (mineração), a agência de classificação de risco Standard & Poor's piorou a classificação de mais 13 companhias, todas ligadas ao setor financeiro.

Apesar disso, as ações das cinco novas rebaixadas que estão na Bolsa subiram ontem: Itaú Unibanco (0,86%), Bradesco (2,22%), Banco do Brasil (1,30%), Santander (2,23%) e SulAmérica (1,80%).

A lista da S&P se completa com: Caixa Econômica Federal, BNDES, Itaú BBA, HSBC, Citibank, Banco do Nordeste, SulAmérica Companhia Nacional de Seguro e Allianz --que não estão na Bolsa. Com exceção da SulAmérica, todas as empresas rebaixadas mantêm o grau de investimento --"selo" de boas pagadoras dado pela agência de risco. A SulAmérica já não tinha a chancela.

Para analistas, não houve queda das ações porque os preços embutiam a perspectiva de rebaixamento que acompanharia o do Brasil.

Isso porque o setor financeiro é considerado um dos mais expostos aos riscos do governo, tanto pelo financiamento concedido pelas empresas a projetos quanto pelos impactos que elas sofrem de políticas públicas --como a recente cruzada pela redução dos juros ao consumidor iniciada nas instituições públicas e seguida pelos bancos privados.

A alta das ações bancárias, acrescentam analistas, também refletiu o novo adiamento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) do julgamento da ação que discute os juros que deverão ser pagos pelas instituições em caso de ganho de causa dos investidores da poupança por planos econômicos.

Apesar da valorização dos papéis do setor financeiro, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, caiu 0,45%, para 47.965 pontos, depois de sete dias em alta. E o dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 0,42%, a R$ 2,312, depois de sete sessões de baixa.

"A alta recente da Bolsa abriu espaço para os investidores venderem ações e embolsarem lucros", afirma João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos.


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