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Bolsa sobe 7% e tem maior alta mensal em dois anos

Com queda do dólar, fundo cambial e ouro encerraram o mês na lanterna

Fundos de ações livre, alternativa ao investidor de Bolsa, tiveram desempenho pior que renda fixa

DANIELLE BRANT ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, interrompeu uma sequência de quatro meses de perdas e subiu 7,05% em março, liderando o ranking de aplicações acompanhadas pela Folha.

Foi a maior alta mensal do índice desde janeiro de 2012, quando teve valorização de 11,13%. No ano, porém, a Bolsa ainda cai 2,12%.

Na outra ponta do ranking, o ouro e o dólar foram as alternativas menos rentáveis em março. A inflação projetada para o mês (pelo IPCA, índice oficial), segundo pesquisa do Banco Central com economistas, é de 0,84%.

O levantamento elaborado para a reportagem considera o rendimento das aplicações com desconto de Imposto de Renda em simulações de resgate em 12 meses, além do desempenho antes do IR. Aplicações que tiveram perda não sofrem tributação de IR.

Os dados de desempenho dos fundos são da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Os fundos de ações livre, opção para o pequeno investidor que aplica no mercado acionário, encerraram o mês com alta de 0,30% antes do desconto do Imposto de Renda. Após o IR para resgate em 12 meses (de 15%, na categoria), o ganho cai para 0,26%.

Quando comparados com o resultado do Ibovespa, os fundos de ações livre têm desempenho diferente porque eles não precisam seguir à risca a composição do índice, afirma Erik Yuki, sócio da Set Investimentos.

No mês, o desempenho dos fundos de ações livre também foi pior que o de fundos de renda fixa, DI e a poupança, que rendeu 0,53% em março.

O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou o mês em baixa de 3,26%. Com isso, os fundos cambiais, alternativa ao pequeno investidor que precisa aplicar em moedas estrangeiras, caíram 1,39% em março. Já o ouro caiu 4,76%, de acordo com a BM&FBovespa.


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