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Para Exxon, aquecimento global não coloca seu resultado em risco

Análise descarta corte de 80% em emissão de poluentes até 2040

DO "FINANCIAL TIMES"

Em relatório divulgado ontem, a ExxonMobil, grupo de petróleo e gás dos EUA, disse que é "altamente improvável" que o mundo vá reduzir as emissões de gases de efeito estufa o suficiente para manter o aquecimento global dentro do limite de 2°C.

Como consequência, rejeitou análises que davam conta de que muitos de seus ativos de petróleo e gás ficariam "encalhados" --ou sem exploração rentável-- até 2040 devido às medidas a serem adotadas internacionalmente para atingir essa meta.

"O cenário no qual os governos restrinjam a produção de hidrocarbonetos de maneira a reduzir em 80% as emissões dos gases de efeito estufa no período analisado [até 2040] é altamente improvável", diz o relatório.

"Baseados nessa análise, estamos confiantes que nenhuma de nossas reservas de hidrocarbonetos estão agora ou se tornarão encalhadas'."

A Exxon estima que os combustíveis fósseis provavelmente devem gerar três quartos da energia do mundo em 2040. Essa avaliação é semelhante à de outros analistas, incluindo a Agência Internacional de Energia.

O relatório da Exxon fez parte de um compromisso que ela assumiu com acionistas ativistas para alertar os investidores quanto aos riscos que limites mais severos para as emissões de carbono podem impor aos seus negócios.

Em troca, os acionistas, liderados pela Arjuna Capital, uma companhia de gestão de patrimônio que tem por foco a sustentabilidade, e pelo grupo ativista As You Sow concordaram em retirar uma resolução que pretendiam apresentar sobre o assunto na assembleia geral de acionistas da Exxon neste ano.

"Que a maior companhia norte-americana de petróleo seja a primeira a levar essa questão à mesa diz muito sobre a direção em que os mercados de energia estão seguindo", diz Danielle Fugere, presidente da As You Sow. "Investidores precisam de transparência e informações sobre esse tipo de escolha por parte das companhias."

Com "The New York Times"


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