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Estatais disparam e Bolsa passa a ter ganho em 2014

No acumulado do ano, Ibovespa tem primeiro resultado positivo, de 0,38%

Mercado atribui altas a rumores sobre pesquisa de intenção de voto; eleições aumentam a oscilação de preços

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

Rumores de que a presidente Dilma Rousseff perderá espaço em próxima pesquisa eleitoral voltaram a impulsionar as ações de estatais ontem, ajudando a Bolsa brasileira a reverter o desempenho negativo de 2014.

O Ibovespa, principal índice do mercado, subiu 2,85% ontem, para 51.701 pontos, e passou a ter ganho anual de 0,38%. A pontuação também é a maior desde 29 de novembro do ano passado.

As ações mais negociadas (preferenciais) da Petrobras subiram 4,74%, enquanto as ordinárias (menos negociadas), 4,05%. Os papéis preferenciais da Eletrobras tiveram alta de 5,89% (veja quadro).

Analistas atribuíram a oscilação ao registro, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de uma pesquisa a ser realizada pelo Datafolha com data de divulgação prevista para o dia 5 de abril.

Há duas semanas, os papéis das estatais já haviam registrado forte alta com os mesmos rumores em relação à pesquisa eleitoral Ibope.

O resultado do levantamento, no entanto, mostrou que as intenções de voto na presidente Dilma ficaram inalteradas, e que ela poderia vencer as eleições de outubro já no primeiro turno.

Tradicionalmente, períodos que antecedem eleições presidenciais registram fortes oscilações nos preços de ações. Segundo Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho, notícias ruins para o governo provocam alta nas ações de estatais porque o mercado passa a acreditar que pode haver menos "ingerência do governo" sobre as empresas.

Filipe Machado, analista da Geral Investimentos, diz que a Petrobras é especialmente afetada, porque, "para não ferir a política de preços da gestão Dilma, tem sofrido com o valor dos combustíveis abaixo do que deveria cobrar".

Bolsas do mundo sobem
folha.com/no1434900


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