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Grupo de bancos garantirá R$ 6 bi à Oi

Sete instituições captarão recursos no mercado por meio de oferta pública; outras sete devem investir diretamente

CVM havia questionado garantias dadas por bancos para captar recursos que garantem fusão de teles

JULIO WIZIACK DE SÃO PAULO

Um questionamento da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) obrigou a Oi a renegociar os termos do compromisso assumido com os 14 bancos que formaram um "sindicato" para captar R$ 6 bilhões dos R$ 14 bilhões para o aumento de capital da tele e, assim, garantir a fusão com a Portugal Telecom.

A Folha apurou que, até o fechamento desta edição, sete bancos haviam confirmado o compromisso. São eles: BTG, líder do sindicato, Banco do Brasil, Banco Espírito Santo, Caixa Geral de Depósitos, HSBC, BofA Merrill Lynch e Barclays.

Ainda segundo apurou a reportagem, Bradesco BBI, Itaú BBA, Goldman Sachs e Citibank não teriam aceitado participar do sindicato de acordo com os novos termos.

Ainda falta a posição do Credit Suisse, do Morgan Stanley e do Santander.

As instituições que deixarem o sindicato continuam, no entanto, mantendo o compromisso de injetar recursos no aumento de capital da Oi. Só não farão isso por meio do grupo original de bancos.

As alternativas ainda estão sendo avaliadas.

Em fevereiro, a Folha revelou que esse consórcio estava formado e contava com a garantia firme de 12 bancos. Santander e Goldman Sachs entraram depois.

Mas, naquele momento, os detalhes dessa captação de recursos no mercado ainda não estavam definidos. Isso só ocorreu em março.

A captação funcionaria da seguinte forma: os bancos procurariam interessados em aplicar recursos na compra de ações da "nova Oi" e, caso não conseguissem atingir um volume predeterminado, comprariam eles mesmos as ações restantes de sua cota previamente acertada.

A CVM entendeu que isso não significava garantia firme e, portanto, a tele poderia ter sinalizado ao mercado que a operação de aumento de capital estava garantida, algo que poderia não ser verdade.

Com a notícia do sindicato, que garantiria a operação, as ações da companhia começaram a cair porque os minoritários passaram a ter certeza de que o aumento de R$ 14 bilhões na companhia aconteceria e eles seriam muito diluídos. Estima-se que quem tivesse R$ 100 mil aplicados passaria a ter R$ 45 mil.

Por isso, começaram a vender suas ações e o preço caiu.

Na semana passada, a companhia recebeu um ofício da CVM cobrando explicações: afinal, as garantias eram ou não eram firmes?

A Oi tem até o dia 22 para responder. Mas, segundo apurou a reportagem, a empresa vai separar as duas coisas.

O compromisso firme assinado pelos bancos se refere à injeção de R$ 6 bilhões.

As garantias firmes, via sindicato, foram definidas em março e nem todos os bancos toparam participar. Mas todos se comprometeram a injetar recursos caso a captação via sindicato, segundo as regras apresentadas à CVM, não tenha sucesso.


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