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MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Petrolífera norueguesa investe em nova frota

A petrolífera norueguesa Statoil vai incorporar cinco novas embarcações à frota utilizada para transporte de petróleo extraído do campo de Peregrino, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Os navios foram contratados junto à empresa grega Tsakos Energy Navigation. A fabricação custará até US$ 500 milhões (R$ 1,12 bilhão).

Depois de prontos, entre 2016 e 2017, eles serão fretados pela Statoil e irão substituir navios-tanque mais antigos e menores que já operam.

Hoje, a companhia tem de dez a 12 embarcações em uso em Peregrino. A frota transporta o petróleo para refinarias em Estados Unidos, Espanha, Índia e Chile.

"Além de ampliar a eficiência operacional, as embarcações novas reduzirão as emissões de CO2", afirma o vice-presidente, Mauro Andrade.

"[A modernização da frota] mostra também que a gente acredita que Peregrino vá produzir ainda durante um período de tempo bastante razoável", diz o executivo.

O campo é o maior projeto do grupo fora da Noruega e tem gerado de 90 mil a 100 mil barris de petróleo por dia.

A companhia estuda a construção de uma terceira plataforma de extração no local, o que poderia elevar a produção diária em aproximadamente 40 mil barris.

"A decisão final do investimento ainda não foi tomada. Se isso vier a ocorrer, o primeiro óleo dessa nova plataforma deverá sair no final de 2019", afirma Andrade.

A Statoil detém 60% do campo --o restante pertence à chinesa Sinochem.

O grupo norueguês tem participação em outros 11 blocos petrolíferos no Brasil.

CENÁRIOS ELÉTRICOS

Depois do imbróglio da MP 579, que revisou os contratos das empresas de energia em 2012, a Cesp se beneficiou da alta de preços e surpreendeu em março com o pagamento de R$ 1 bilhão em dividendos. Quais os cenários possíveis para a companhia hoje?

"Se tivéssemos tido a insensatez de assinar a prorrogação de concessão sem receber nada pelos ativos amortizados, teríamos quebrado a Cesp. As companhias ficaram descapitalizadas", afirma José Aníbal, secretário de Energia até a semana passada.

"A Cesp hoje tem caixa robusto e dívida contábil de R$ 2,7 bilhões, que pode ser antecipada totalmente até o primeiro semestre de 2015."

O analista Marcos Severine, do J.P. Morgan, concorda que a mudança de conjuntura favoreceu a companhia.

"O que parecia um cenário negativo [com a MP], acabou sendo positivo. Os contratos da empresa estão por volta de R$ 120 MGW/ hora, enquanto ela vende a energia não contratada por R$ 822", diz.

A partir de 2015, com a possível devolução de Ilha Solteira e Jupiá, a companhia deverá ser uma empresa menor.

"O cenário mais provável é o de investir para voltar a crescer e a grande vocação seria a energia renovável a partir do bagaço de cana."

Outras possibilidades seriam aplicar só em manutenção e pagar bons dividendos, além da venda da empresa --a opção menos provável hoje, segundo o analista.

"Por lei a Cesp não pode investir, mas o governador já nos pediu estudos para que a Cesp volte a ser uma investidora em energias renováveis", segundo Aníbal.

A recomendação do analista é de venda do papel. "Grande parte desse cenário positivo da companhia já foi precificado", acrescenta.

SEM FRANQUIAS

A rede de restaurantes americana Johnny Rockets deverá ter nove lojas no país até o fim deste ano. As duas primeiras já foram inauguradas --uma em Guarulhos e outra em São Paulo.

Inicialmente, todas as unidades serão próprias.

"O objetivo é ter o começo da operação sob nossa guarda. É difícil trabalhar o fornecimento de mercadorias e treinar mão de obra em franquias", diz Antônio Augusto de Souza, responsável por trazer a marca ao Brasil.

"A partir de 2015, vamos analisar métodos de expansão, mas deverá ser através de sociedades em cidades mais remotas, e não por franquias", afirma.

Neste primeiro ano, as operações da rede deverão ficar na capital do Estado e no interior. Já estão acertadas unidades em Sorocaba, Bauru, São Bernardo do Campo, Santo André, Campinas e mais duas em São Paulo (sendo uma de rua).

Para 2015, estão em análise Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

US$ 750 mil
é o valor aproximado de investimento em cada unidade, cerca de R$ 1,7 milhão

30
é o número de unidades previstas para os próximos cinco anos

R$ 4,2 milhões
é o faturamento esperado por ano para cada loja brasileira

26
são os países onde a rede atua hoje, deverão ser 32 até o fim deste ano

400
é o número aproximado de lojas em todo o mundo

TRANSAÇÕES EUROPEIAS

Enquanto o número de IPOs (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) realizados na Europa caiu 3% no ano passado, os recursos transacionados nessas operações cresceram 135%.

Os números são da PwC, que analisou de forma positiva o resultado.

Do total dos negócios, 57% tiveram fundos de private equity envolvidos. No ano anterior, eles haviam participado de apenas 12%. A redução da volatilidade do mercado foi um dos fatores que favoreceram esse crescimento.

O setor de bens e serviços industriais concentrou o maior volume de recursos: €5,6 bilhões, o que representa uma alta de 19%. Os IPOs do Royal Mail (o correio britânico) e dos Correios de Portugal alavancaram o setor.

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Leite... Uma associação que reunirá fabricantes de produtos lácteos será lançada amanhã em Brasília. A Viva Lácteos pretende desenvolver políticas para aumentar a competitividade do setor e as exportações de leite e derivados.

...associado Farão parte da entidade 28 associados, como Danone, Itambé, Aurora, Aviação e Vigor. O segmento deverá movimentar cerca de R$ 100 bilhões em 2014.


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