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Bolsa abre inscrições para desafio anual de escolas do ensino médio

Iniciativa une aulas e jogo que simula mercado de ações; melhores resultados são premiados

Podem participar escolas públicas e privadas do Estado de São Paulo; inscrições vão até o dia 25/4

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

Terminam no próximo dia 25 as inscrições para o Desafio BM&FBovespa 2014 --iniciativa que combina educação financeira e uma competição anual, que simula investimentos em ações, entre estudantes do ensino médio do Estado de São Paulo.

Os alunos representantes de cada colégio vão ao prédio da Bolsa na capital paulista e assistem a palestras sobre educação financeira.

Em seguida, recebem dinheiro fictício, informações sobre empresas e indicadores econômicos hipotéticos para decidir pela compra ou pela venda de ações em computadores que simulam operações reais no mercado.

O programa de computador utilizado pelos participantes é similar ao usado pelo investidor real via internet --o chamado "home-broker".

FASES

Serão seis eliminatórias até o início de novembro. As cinco escolas com melhor desempenho em cada etapa estarão classificadas para a final, prevista para 29 de novembro.

Podem participar colégios das redes particular e privada de todo o Estado. As inscrições devem ser feitas no site da Bolsa (www.desafio bmfbovespa.com.br) pelo diretor de cada instituição.

As escolas serão representadas por um grupo de três a cinco alunos e um professor. Todos devem ser indicados no momento da inscrição.

O objetivo, segundo a BM&FBovespa, é fazer com que os alunos entendam o funcionamento do mercado de ações de forma lúdica.

Os alunos dos cinco melhores grupos ganham computadores, tablets e mp3. Os colégios levam um computador e uma impressora multifuncional cada um.

No ano passado, o Colégio Koelle, de Rio Claro, no interior paulista, foi o vencedor da competição, com valorização de 107,71% na carteira de ações criada.

"Nós temos em nosso colégio algumas matérias optativas, uma delas sobre o mercado de ações. Decidimos cursá-la, mesmo não sendo obrigados, porque nos interessamos pela competição da Bolsa, e valeu a pena", disse o estudante Pedro Boarin de Oliveira, do grupo vencedor.

"O Koelle já tinha chegado perto em outras edições, mas só bateu na trave. Isso estimulou a gente a estudar mais", disse Lucas Gabrício Marçola, também do grupo.

"Sem dúvida, vou querer investir no mercado de ações de verdade no futuro", disse Álvaro Schwartz Micheletti.

O número de investidores menores de 15 anos cadastrados na Bolsa brasileira, em março deste ano, era de 1.920, o equivalente a 0,3% dos quase 580 mil investidores pessoas físicas que o mercado de ações tem no momento.


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