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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Genéricos são 65% dos medicamentos mais prescritos no país, diz entidade

Dos 20 medicamentos mais prescritos no Brasil, 13 são genéricos -o que equivale a 65% do total, segundo um estudo da PróGenéricos (associação do setor).

Para analisar a aceitação do medicamento no mercado, a associação tabulou um terço de 65 milhões de receitas médicas concedidas entre fevereiro de 2013 e fevereiro deste ano.

Entre os genéricos mais recomendados, estão os indicados para tratamentos contra hipertensão, diabetes, depressão e infecções, segundo o levantamento.

O genérico circula no país há 15 anos e, por lei, é 35% mais barato que os remédios convencionais.

A expansão do medicamento é resultado da eficácia do produto, diz a presidente-executiva da PróGenéricos, Telma Salles.

Esse tipo de remédio alcançou em fevereiro uma participação de 28,2% do mercado nacional -a maior desde quando foi lançado, de acordo com a entidade.

Nos últimos 10 anos, o segmento de genéricos faturou R$ 55,7 bilhões. Só nos dois primeiros meses deste ano, as indústrias da área comercializaram R$ 2,3 bilhões - uma alta de 27% em relação a R$ 1,8 bilhão registrado no mesmo período de 2013.

O genérico cobre 95% das doenças catalogadas pelo Ministério da Saúde.

"O desafio é expandi-lo para doenças de maior complexidade, como câncer e as do sistema nervoso", diz a executiva da associação.

Indústria de madeira projeta elevar vendas para os EUA

Os sinais de recuperação da economia americana já fazem a indústria brasileira de madeira projetar um aumento nas exportações para os Estados Unidos neste ano.

A estimativa é que o volume de compensado de pínus vendido ao mercado americano atinja 143 mil metros cúbicos, uma alta de quase 20% em relação a 2013, segundo a Abimci (associação da indústria de madeira processada).

"Como o setor é muito dependente da construção civil, os últimos anos foram de dificuldades nas vendas para os Estados Unidos por causa da crise imobiliária do país", diz José Carlos Januário, presidente da entidade.

"Nos últimos dez anos, enquanto a produção mundial de compensados cresceu, em média, 24%, no Brasil, caiu 23%", diz o executivo.

Apesar da expectativa de uma retomada, as exportações podem ser influenciadas de forma negativa caso haja mais queda no câmbio. "Para o setor, o ideal é que o dólar esteja acima de R$ 2,40."

Até 2007, os Estados Unidos eram o principal destino dos compensados. Com a crise, foram ultrapassados por países como Alemanha, Reino Unido e Bélgica.

SINAL VERDE

"Estamos negociando também outras parcerias", disse ontem José Olympio, presidente do Credit Suisse no Brasil, após a divulgação do comunicado do banco sobre a renovação do compromisso entre a instituição e o gestor Luis Stuhlberger.

Serão sócios na Verde Asset Management, a partir de 2015, na qual Stuhlberger será o controlador.

"Nossa atividade de asset management [gestão de ativos] caminha para essa formação de parcerias."

O presidente do banco lembrou que a nova gestora terá uma estrutura semelhante à que deu origem à Península, cujo sócio majoritário é Antonio Quintella.

"Redesenhamos essa relação com o Luis, que já é antiga, de oito anos. Há também essa equipe que saiu do Itaú [de Fabio Okumura], com quem também estamos no processo de formação de uma parceria", acrescentou.

ESTabilidade brasileira

O Brasil é o país em melhor situação entre os "cinco frágeis", segundo estudo da INTL FCStone, consultoria de gerenciamento de riscos com foco em commodities.

O termo, criado pelo Morgan Stanley para se referir às nações mais vulneráveis à fuga de capitais devido à dependência de investimentos, inclui também África do Sul, Índia, Indonésia e Turquia.

Apesar do baixo crescimento da economia, o Brasil tem qualidades que lhe permitem absorver ou amenizar com mais facilidade uma eventual fuga de dólar, segundo o estudo.

"Entre as virtudes estão o grande volume de reservas acumuladas pelo Banco Central e o perfil da dívida externa brasileira, com baixa participação de passivo de curto prazo, por exemplo", afirma Ligia Heise, economista da consultoria.

A valorização do dólar não será tão ruim para o país, pois poderá auxiliá-lo a reduzir seu deficit em transações correntes e proteger a indústria local, conclui o estudo.

café gelado

A Yoggi, rede de lojas de iogurtes frozen, vai lançar uma nova marca neste ano, que em breve poderá substituir as unidades atuais em algumas cidades do país.

Os principais diferenciais da Yoggi Desigual serão a inclusão de itens como bolos quentes, cafés e doces no cardápio, e lojas maiores, com espaço para mesas.

"Alguns pontos consolidados operam no limite, porque não ofertam mais produtos ou não têm mais espaço para crescer", afirma Alexandre Tenenbaum, fundador da Yoggi.

Quatro lojas da nova marca devem ser abertas neste ano: duas no Rio de Janeiro e duas em São Paulo.

Da atual rede, o plano de expansão prevê 21 novas aberturas, com foco nas regiões Sudeste e Nordeste.

fora do jogo

Quase a metade (49%) de 400 executivos de empresas brasileiras ouvidos pela EY (antiga Ernst & Young) afirmaram que a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 não causaram, até o momento, impacto nos negócios.

Outros 33% disseram que não sentem a influência, mas que aguardam benefícios futuros. Para os 18% restantes, os ganhos já chegaram.

Sobre o PIB do país, 68% revelaram não acreditar que ele retomará um bom ritmo de crescimento em 2015.

Apesar do pessimismo, 77% dos ouvidos afirmaram que estão mantendo ou ampliando os investimentos.

"Todo mundo está sensível com o momento do Brasil, mas a vontade de gerar negócios e de enxergar oportunidades ainda se sobressai", diz André Ferreira, sócio-líder de mercados estratégicos da EY.

competição DESIGUAL

O deficit tecnológico no Brasil registrou US$ 93 bilhões em 2013, uma alta de 11,5% em relação ao ano anterior, segundo a Protec (Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica).

As importações de produtos de alta e médio-alta intensidade avançaram 6,4%, enquanto as exportações caíram 2% no ano.

Entre os volumes de itens comprados do exterior que mais cresceram nos últimos cinco anos estão os da indústria automobilística (73%), de equipamentos elétricos (67%) e farmacêutica (58%).

O rombo de US$ 25 bilhões na balança comercial do setor de petróleo e derivados é citado pela entidade como uma das causas do agravamento do deficit.

O setor de equipamentos para saúde, entretanto, deverá crescer 11% em exportações neste ano, segundo projeção da Protec.


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