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Socorro para as distribuidoras será de R$ 11,2 bilhões

Financiamento para as empresas virá de um grupo de 13 bancos, públicos e privados; taxas não foram divulgadas

Custo dessa operação será pago pelos consumidores, por meio de reajustes tarifários, a partir do ano que vem

SOFIA FERNANDES DE BRASÍLIA

O Ministério da Fazenda informou ontem que a operação de crédito para socorrer as distribuidoras de energia será de R$ 11,2 bilhões.

O governo divulgou também a composição do pool de 13 bancos públicos e privados que vai colocar crédito à disposição das distribuidoras

-que estão com problema de caixa por causa do custo extra decorrente do acionamento das usinas termelétricas.

O "sindicato de bancos" contará com a participação das seguintes instituições: Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Citibank,

JPMorgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse, Bank of America, Goldman Sachs, Banco do Brasil e Caixa.

A taxa do empréstimo e a participação de cada banco no financiamento não foram divulgadas ainda.

Quando anunciou o pacote de socorro às distribuidoras, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, disse que as taxas seriam de mercado e que não haveria, portanto, subsídio com recursos públicos.

A operação de crédito será contratada pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

O valor total do financiamento é bem maior do que os R$ 8 bilhões anunciados inicialmente pelo governo.

É que, no momento do anúncio das medidas, a equipe econômica afirmou que as despesas das distribuidoras seriam cobertas também com mais R$ 4 bilhões do Tesouro. No entanto, apenas R$ 1,2 bilhão da injeção do Tesouro foi destinado a esse fim.

Nesta semana, o governo informou que os R$ 2,8 bilhões restantes serão usados para cobrir despesas correntes do setor, como iluminação pública, computadas na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

Com a mudança de finalidade desse dinheiro e a sinalização do Tesouro de que não poderia arcar com mais injeções, o empréstimo dos bancos ao setor teve de ser ampliado.

O custo dessa operação será pago pelos consumidores, por meio de reajustes tarifários, a partir do próximo ano.

Esses aumentos serão usados como garantia para os financiamentos. governo já informou que publicará, em breve, um decreto detalhando esses reajustes.

A Aneel (agência reguladora do setor) já havia indicado que o financiamento teria de ser ampliado -no mesmo dia em que autorizou reajustes de até 16% nas tarifas de energia para consumidores do país.


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