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Para ex-BC, adiar ajuste perpetua inflação alta

MARIANA CARNEIRO ÉRICA FRAGA DE SÃO PAULO

A possível liberação gradual de aumentos de preços --como o da gasolina-- hoje represados pelo governo aumenta o risco de a inflação elevada se perpetuar.

A avaliação foi feita pelo economista Mário Torós, ex-diretor do Banco Central e sócio da gestora Ibiúna, durante seminário promovido pelo HSBC ontem.

"Fazer o ajuste paulatinamente é perpetuar expectativas de inflação altas."

Em entrevista publicada ontem na Folha, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, defendeu que o ajuste dos preços controlados pelo governo seja diluído ao longo de dois ou três anos.

Economistas que participaram do evento ontem avaliam que isso ocorrerá se a presidente Dilma Rousseff for reeleita, mas afirmaram que o ideal seria que o ajuste ocorresse de uma só vez.

Os analistas reconhecem que uma estratégia de correção rápida teria um forte impacto negativo sobre a atividade econômica.

Eles acreditam, no entanto, que o governo recuperaria credibilidade, e a confiança de empresários e consumidores voltaria a subir.

"Se você explicita os custos, as pessoas olham à frente e pensam que é provável que o futuro seja melhor do que hoje. Você acaba tendo a expectativa a seu favor", diz Luiz Fernando Figueiredo, ex-BC e sócio da Mauá Sekular Investimentos.


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