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Avanço lento dos preços na Europa preocupa
Inflação atingiu 0,5% ao ano no mês passado
A desaceleração na inflação da zona do euro em março para o menor nível desde novembro de 2009 foi confirmada ontem, mantendo a pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) para que intervenha se os preços não se recuperarem.
A taxa de inflação nos 18 países que compartilham o euro como moeda atingiu 0,5% ao ano no mês passado, 0,2 ponto percentual menos do que em fevereiro.
A maior alta nos preços foi observada em tabaco, restaurantes e bares, assim como leite, queijo e ovos, enquanto preços mais baixos foram registrados em óleo de aquecimento, telecomunicações e combustíveis.
A inflação está agora na "zona de perigo" do BCE --abaixo de 1%-- há seis meses seguidos, alimentando especulações de que o banco precisará adotar mais medidas.
No início deste mês, o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que o organismo está pronto para usar qualquer coisa dentro de seu leque de ferramentas de políticas monetárias se a inflação permanecer muito baixa por tempos demais.
Essa desaceleração nos preços é preocupante porque indica que a demanda é fraca, com as empresas tendo que reduzir preços para atrair os consumidores disponíveis.
Em países como Grécia, Portugal e Espanha houve deflação em março.
