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Mercado aberto
MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br
Companhia amplia rede de gás natural para abastecer indústrias em Manaus
Com uma alta dependência da comercialização de gás natural para termelétricas, a Cigás, distribuidora do Amazonas, vai expandir a rede de gasodutos para ampliar o número de indústrias atendidas.
O projeto receberá aporte de R$ 105 milhões. Os novos dutos levarão gás para a região leste de Manaus, onde está a maior parte das grandes empresas em operação no polo industrial da capital.
"A Cigás começou suas operações em 2011 e, no início, o trabalho foi voltado para a mudança da matriz energética, com a entrega de gás para as térmicas que utilizavam diesel", afirma o diretor-presidente, Lino Chíxaro.
Dos 3,44 milhões de metros cúbicos distribuídos por dia, em média, no mês passado, 3,38 milhões (98%) foram destinados às termelétricas.
As poucas empresas não térmicas atendidas hoje --12, entre indústrias, postos e um shopping-- estão próximas do traçado do gasoduto que abastece as usinas.
Com a expansão da rede, a meta é chegar a 34 contratos até o final deste ano e 94 ao término das obras, em 2015.
"O crescimento será progressivo. O polo industrial tem cerca de 700 empresas e vamos rodeá-lo com um anel dutoviário", afirma.
A Cigás tem um contrato com a Petrobras para a compra de 5,5 milhões de m³ por dia, segundo Chíxaro.
"Há espaço para crescer. Hoje, da fatia de 500 mil m³ destinada às finalidades não térmicas, cerca de 67 mil m³ são distribuídos", diz.
Itens de higiene e conveniência puxam a venda nas farmácias
Itens de higiene e conveniência registraram o maior crescimento em vendas nas redes das grandes farmácias do país no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013, diz pesquisa da Abrafarma (associação do segmento).
O volume comercializado de não medicamentos atingiu R$ 2,53 bilhões no período --um aumento de 20% ante os R$ 2,11 bilhões dos três primeiros meses do ano passado, aponta o estudo.
O faturamento do setor entre as grandes farmácias, que ocupam 55% do mercado, cresceu 16,74% de janeiro a março deste ano, com um total de R$ 7,48 bilhões.
Os genéricos também registraram alta de 10,9%.
A ascensão social da população e a busca por itens sofisticados explicam o desempenho dos não medicamentos, diz o presidente da Abrafarma, Sérgio Barreto.
"Os remédios ainda detêm o maior volume de vendas do setor --66%--, mas isso já foi bem maior. Ano a ano, outros produtos têm crescido acima de 30%", afirma.
Nos três primeiros meses deste ano também cresceram o total de clientes atendidos (6,6%) e a rede de associados da entidade, que saltou de 4.789 para 5.159 unidades.
FIDELIDADE NO BANCO
A escassez de novos clientes tem forçado os bancos a procurarem outras saídas para crescer, segundo um levantamento da Bain & Company sobre a lealdade dos clientes no mundo.
A pesquisa foi realizada com 200 mil clientes bancários de 27 países. Neste ano, o Brasil não foi incluído.
Por não aprofundar as relações com a clientela, a maioria das instituições financeiras perde vendas de novos produtos para os concorrentes, diz Jean-Claude Ramirez, sócio da Bain e líder da área de serviços financeiros na América do Sul.
Menos de 1% dos entrevistados era novo para o sistema bancário em países desenvolvidos --2,7% em países em desenvolvimento-- e 2,5% haviam mudado de instituição --3,2% no mundo em desenvolvimento, de acordo com o estudo.
Cerca da metade dos clientes de bancos em países desenvolvidos e 84% dos clientes no mundo em desenvolvimento adquiriram um novo produto de seu banco no último ano.
Os clientes compraram um terço desses produtos, em média, de um banco diferente do seu.
"A credibilidade vem do histórico do que o banco oferece, não o que ele aspira a ser". afirma Ramirez.
OPERADORAS EM ALTA
As operadoras de turismo movimentaram R$ 11,1 bilhões em 2013 --4% a mais que no ano anterior, segundo balanço da Braztoa (associação brasileira do setor).
O fechamento do ano superou a projeção anterior, de estabilidade nos negócios.
O número de passageiros cresceu 3,5% em 2013, o que correspondeu a 5,9 milhões de clientes transportados pelas operadoras de turismo.
"Apesar de a participação das passagens aéreas nos pacotes ter caído por conta da alta no preço e do uso maior de milhas, mais consumidores passaram a buscar as operadoras, por conta das facilidades", afirma Marco Ferraz, presidente da entidade.
Entre os benefícios das agência estão a possibilidade de financiar o pacote e pagá-lo em moeda corrente, segundo Ferraz.
Para o fechamento de 2014, a entidade projeta estabilidade nos negócios.
"Seria um bom resultado, se considerarmos que será um ano atípico, com Eleições, Copa do Mundo e um período maior de férias."
Doce... A Nugali, empresa brasileira de chocolates gourmets, investirá cerca de R$ 12 milhões na construção de uma nova fábrica em Pomerode (SC), na aquisição de novos equipamentos e em novas linhas de produtos.
Crédito energético A Coelce, distribuidora de energia do Ceará, vai lançar um programa para reduzir a emissão de CO2. O cálculo será feito com base na entrega de recicláveis pelos clientes, o que dará desconto na conta de luz.
...catarinense Hoje, são confeccionadas 150 toneladas de chocolates por ano na atual unidade fabril, também na cidade, que opera em sua capacidade máxima. Com a nova planta, a empresa estima uma alta na produção de 300%.
Bolsa aérea A Boeing vai renovar a parceria com o programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal. Neste ano, a companhia apoiará 25 estudantes de engenharia aeronáutica com um programa de oito semanas nos EUA.
