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Presidente da BG sai e mercado fala em compra
Empresa teve queda na produção de petróleo
Pelo segundo trimestre consecutivo, o BG Group vem sofrendo problemas de produção no Egito.
E esses problemas parecem ter resultado no fim dos 15 meses de Chris Finlayson como presidente-executivo da companhia. Ele renunciou ao cargo à frente do grupo de petróleo e gás do Reino Unido.
A empresa reduziu suas estimativas de produção quatro vezes nos dois últimos anos.
Andrew Gould --presidente do conselho da companhia e muito respeitado por seu desempenho passado no comando da Schlumberger-- impôs sua autoridade sobre a governança do grupo.
Mas um novo presidente-executivo não poderá melhorar as perspectivas de crescimento da BG. Ele provavelmente terá de acelerar a venda de ativos (que somaram cerca de R$ 18 bilhões no ano passado), ainda que isso represente queda na produção.
A BG, como muitas de suas rivais, está lutando contra a alta nos custos de exploração e produção, que passa dos 30% entre 2011 e 2013, em termos de equivalência a um barril de petróleo.
A saída abrupta de Finlayson aumentou a possibilidade que a empresa possa ser comprada por uma rival maior como a ExxonMobil, segundo investidores.