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Inadimplência menor eleva em 27% lucro do Itaú, para R$ 4,4 bi

Margem financeira cai no 1º trimestre e impede resultado maior

ANDERSON FIGO MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

Maior banco privado brasileiro, o Itaú Unibanco lucrou R$ 4,419 bilhões nos primeiros três meses do ano, aumento de 27,3% em relação ao mesmo período de 2013. Na comparação com o último trimestre do ano passado, o ganho é 4,89% menor.

Assim como o Bradesco, que divulgou alta de 18% no lucro no primeiro trimestre, o resultado do Itaú foi impulsionado, entre outros motivos, por uma mudança no perfil da carteira de crédito, com maior rigor na concessão e prioridade para operações de menor risco.

A concessão de crédito consignado aumentou 51,6% em 12 meses e 9,2% no trimestre, enquanto o crédito imobiliário subiu 31,7% em 12 meses e 4,2% no trimestre.

A inadimplência no Itaú, considerando atrasos superiores a 90 dias, caiu para 3,5% no fim de março, ante 3,7% em dezembro, menor nível desde a fusão com o Unibanco (novembro de 2008).

"A participação crescente no segmento de menor risco e com mais garantias trouxe-nos a um patamar diferenciado e mais adequado ao cenário atual de volatilidade dos mercados", afirmou Marcelo Kopel, diretor de relações com investidores.

A melhora ajudou o banco a reduzir as despesas de provisões para calotes, que caíram 13,91% na comparação com o primeiro trimestre de 2013, totalizando R$ 4,252 bilhões no trimestre.

A margem financeira diminuiu no período, o que impediu um desempenho melhor do lucro.

No crédito, o banco registrou expansão de 11,4% no volume de financiamentos em relação ao primeiro trimestre de 2013, totalizando R$ 508,246 bilhões. A cifra, no entanto, é 0,3% menor que o resultado do trimestre anterior (R$ 460,76 bilhões).

"Expandir as receitas com serviços, com maior expansão da base de clientes e maior oferta para esses clientes, é um dos pilares da nossa estratégia", disse Kopel.

Sem considerar o efeito da variação cambial, o crescimento da carteira de crédito teria sido de 0,8% no trimestre e 10,3% em relação ao resultado dos três primeiros meses do ano passado, de acordo com o banco.

O Itaú espera um crescimento de 10% a 13% nos financiamentos em 2014, com provisões para calotes de R$ 13 bilhões a R$ 15 bilhões.

SANTANDER

O lucro líquido do Santander Brasil caiu 6% no primeiro trimestre, para R$ 1,428 bilhão. Em relação aos três últimos meses de 2013, o lucro subiu 1,3%.

Em base recorrente, que exclui ganhos e perdas extraordinários, o lucro do maior banco estrangeiro no Brasil foi de R$ 518 milhões no primeiro trimestre de 2014, 14,9% menor que no mesmo período em 2013.

Assim como Bradesco e Itaú, o Santander registrou queda na inadimplência. Entre janeiro e março, a taxa de calotes superiores a 90 dias ficou em 3,8%, 2 pontos percentuais menos que um ano antes. Sobre o trimestre anterior, a queda foi de 0,1 ponto.

Isso permitiu uma redução nas despesas com provisões para calotes, que incluem receitas de recuperação de crédito. Essas despesas caíram 19,2%, de R$ 3,7 bilhões no primeiro trimestre de 2013 para R$ 3 bilhões neste ano.


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