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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Chile quer mais salmão na classe C brasileira

As exportações do Chile para o Brasil somaram US$ 4,427 bilhões no ano passado. Apesar do expressivo aumento de 55% nos embarques de salmão, o cobre representou mais da metade (53%) do que foi exportado.

Para reduzir a dependência do metal, o ProChile (programa de promoção das exportações de bens e serviços chilenos) mira a classe C do Brasil, que já é o terceiro maior parceiro comercial do Chile, atrás dos Estados Unidos e do Japão.

"Queremos crescer com os alimentos chilenos em outros Estados [além de São Paulo] e bater à porta da classe C", afirma Oscar Páez, diretor comercial do ProChile.

Para aumentar a presença dos alimentos chilenos em novos mercados e classes de consumo, a estratégia é difundir os atributos desses produtos nos pontos de venda, falando diretamente com o consumidor.

"Queremos mostrar à dona de casa da classe C, que tem cada vez menos tempo para cozinhar, que é possível preparar um jantar delicioso e saudável com o salmão chileno em apenas 12 minutos", diz Páez.

Além do salmão, são foco da divulgação do Chile no Brasil o vinho, as frutas, o mexilhão e o azeite de oliva.

Este último é destaque na Apas (Associação Paulista de Supermercados), feira do varejo de alimentação que ocorre nesta semana na cidade de São Paulo.

Atualmente, o Chile já é o maior fornecedor de vinho e salmão para o Brasil. No mercado de azeites, é o quinto maior vendedor para o país.

Assim como o Brasil é um bom mercado para o Chile, as importações do país andino também pesam na balança comercial brasileira.

As exportações brasileiras para o Chile somaram US$ 1 bilhão no primeiro trimestre deste ano. Um dos destaques nessa relação comercial é o setor de agronegócio, principalmente com as vendas de carnes, leite e açúcar.

No ano passado, as vendas brasileiras de carne bovina somaram 73,4 mil toneladas, de um total de 149,9 mil importadas pelos chilenos.

O Brasil foi no ano passado, e ainda se mantém neste ano, o principal fornecedor de carne bovina para o Chile.

As exportações dos três primeiros meses somam 15 mil toneladas, segundo o Ministério de Agricultura do país andino. O volume deste ano, no entanto, é 18% inferior ao de igual período de 2013.

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Peso menor Após uma evolução de 5,58% em março, os preços agrícolas no atacado subiram 1,30% no mês passado. O acumulado em 12 meses, no entanto, foi a 11,23%, segundo apurou o IGP-DI (Índice Geral de Preços) da FGV.

Pressões Entre os produtos que mais subiram em abril estão leite, bovinos e cana-de-açúcar. Oferta menor de leite e de gado disponível para abates pressionaram os preços no atacado.

Cana Já o cenário para a cana-de-açúcar mudou. A expectativa inicial de produção está sendo revisada para baixo. Além disso, os estoques mundiais de açúcar estão menores do que os dos anos anteriores.

Soja Os produtores de soja dos Estados do Maranhão, do Piauí e do Tocantins terão uma nova variedade de soja transgênica disponível para a safra 2014/15. A cultivar é da Embrapa, em parceria com a Fapcen (uma fundação de pesquisa).

Bom rendimento Segundo a Embrapa, os testes de campo apresentaram rendimento médio de 3.400 a 3.700 quilos por hectare, dependendo da região semeada.

Acima da média A produtividade média brasileira na safra 2013/14 deverá ficar em 2.900, segundo os cálculos mais recentes divulgados pela Conab.


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