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Publicis e Omnicom desistem de fusão
Negócio esbarrou em problemas regulatórios
A fusão dos conglomerados Publicis e Omnicom, negócio de US$ 35 bilhões que levaria à criação do maior grupo do publicidade do mundo, foi abortada.
A concretização do acordo esbarrou em problemas regulatórios e fiscais em diferentes países, além de diferenças culturais e de gestão.
A tentativa de fusão entre os grupos francês e americano, que reúnem centenas de agências de publicidade em diversos países, era uma reação ao crescimento do Google e do Facebook e seus efeitos no negócio da publicidade tradicional.
O negócio foi anunciado há nove meses, com muito alarde e champanhe, como uma "fusão de iguais". Diferenças sobre sobre quem ocuparia que posição na nova empresa, porém, teriam contribuído para o colapso do negócio, azedando a relação dos presidentes Maurice Lévy (Publicis) e John Wren (Omnicom).
A fusão traria uma economia de US$ 500 milhões, incluindo US$ 80 milhões em impostos.
Os conselhos das duas empresas concordaram com o fim do negócio, sem multas.