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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Safras recordes permitem elevação dos estoques de grãos no Brasil

Os recentes recordes de safra de grãos no país fizeram bem para os estoques de alimentos. Os volumes melhoram e podem impedir altas acentuadas no varejo.

Embora em alta, os estoques são inferiores aos de há cinco anos. É o que mostram dados divulgados ontem pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

A safra 2013/14 volta a ser recorde e deverá atingir 191 milhões de toneladas, acima dos 189 milhões do período 2012/13. Esse volume só não será maior devido a interferências climáticas e a pragas nas lavouras, o que reduziu a produtividade em 3,5%.

Uma das melhoras de estoques ocorreu com o trigo, cujo volume no final da safra 2012/13 recuou para apenas 342 mil toneladas. Esse volume era suficiente para apenas 12 dias de consumo.

O dado atual da Conab aponta para 1,2 milhão de toneladas, um volume suficiente para 40 dias de consumo.

O país terá também um volume maior de arroz neste final de safra. Serão 2 milhões de toneladas, consumo suficiente para dois meses. No ano passado, o volume havia ficado em 1,7 milhão.

Os estoques de feijão também melhoram, subindo para 493 mil toneladas nesta safra 2013/14. O volume é suficiente para 50 dias, segundo os números da Conab.

O estoque final de milho, devido à boa evolução das safras recentes, sobe para 9,5 milhões de toneladas. O volume supera o das últimas safras e é suficiente para dois meses de consumo.

O país terá ainda um estoque maior de farelo de soja --49% mais do que em 2012/13-- e de óleo de soja --mais 102%. O estoque de soja em grão vai a 2,4 milhões de toneladas, 164% mais.

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Presença Pela primeira vez em 15 anos, o Brasil entrou na lista dos 15 países mais importantes nas exportações do agronegócio dos EUA. As compras brasileiras no país somaram US$ 1,6 bilhão no ano fiscal de 2013.

Mão dupla Os norte-americanos também tiveram boa participação no mercado brasileiro, comprando milho no ano passado. Neste ano, estão comprando soja. Já os gastos brasileiros ficaram por conta do trigo.

Saldo Os preços agropecuários estão bons nos EUA, mas as importações deles crescem, provocando redução do saldo agrícola. No ano passado, as importações do agronegócio atingiram o recorde de US$ 104 bilhões.

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NÍQUEL

+4,36%D

Ontem, em Londres

PRATA

-1,06%E

Ontem, em Nova York

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Alta no preço do café faz exportação render mais

A melhora de preços do café e um aumento no volume exportado elevaram as receitas brasileiras em abril.

O valor da saca, que foi de US$ 138 no início do ano, subiu para US$ 173, em média, no mês passado. Os preços de abril tiveram um ganho real de 8% ante os de março, segundo Guilherme Braga, diretor-geral do Cecafé (conselho dos exportadores).

Um dos destaques das exportações até abril foi a alta de 29% nas vendas para os países emergentes. As exportações mostram ainda que o café ficou escasso em outros países produtores. Até abril, o Brasil elevou em 94% as vendas para esses mercados.

As exportações do ano somaram 11,5 milhões de sacas, com receitas de US$ 1,76 bilhão no período.


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