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Caro dinheiro

Há título do Tesouro Direto com ganho maior que a poupança?

F.M., DE SÃO PAULO (SP)

Em tempos recentes, a melhor escolha para diminuir o risco para quem optou por investir em Tesouro Direto tem sido permanecer com o papel até o seu vencimento, já que a modalidade está sujeita às variações de juros quando vendida antecipadamente. Se os juros eram de, por exemplo, 12% ao ano quando da compra do título e na data da venda a taxa está em 13%, há um desconto a um valor mais alto do que o esperado.

Esses aumentos inesperados na curva de juros têm ocorrido com maior frequência nos últimos meses devido à inflação e podem acabar gerando prejuízos para o investidor que tinha a intenção de comercializar seus títulos antes do prazo final. Por isso, hoje, quem não souber quanto tempo vai ficar com os papéis deve optar pelos indexados à Selic, como a LFT.

Para comparar a rentabilidade dos títulos públicos federais com a da poupança, podemos verificar o IMA, que representa a evolução desses títulos a preço de mercado. A carteira do IMA é composta por títulos do governo federal e pode ser dividida em diversas categorias: IMA-B, títulos indexados ao IPCA; IMA-C, indexados ao IGP-M; IMA-S, pós-fixados e atrelados à Selic; e IRF-M, prefixados.

Segundo dados da Anbima, o IMA-S apresentou variação de 9,22% no período de abril de 2013 a abril de 2014. Já o IMA-B teve variação total de -4,16%, enquanto o IMA-C apresentou -3,03%, e o IRF-M, 5,25% no mesmo período. Pelas informações, o IMA-S se mostra como o investimento mais seguro dentre as opções disponibilizadas pelo Tesouro.

Já em comparação com a caderneta de poupança, o IMA-S, se mostra bem mais seguro, com variação anual líquida de 7,61% contra 6,29% da poupança, até em rendimentos diários.

Também pode ser interessante considerar outras modalidades de investimento, como o CDB e as Letras de Crédito (LCA e LCI), que não apresentam oscilação em relação aos juros, têm risco relativamente baixo, dada a baixa probabilidade de não pagamento dos valores contratados, e têm rendimento superior ao da poupança.

Em suma, se a escolha for por permanecer com investimentos no Tesouro Direto, deve-se buscar títulos com prazos de vencimento adequados às suas preferências. Se não, aproveite outras ferramentas de baixo risco e com liquidez diária como CDB e letras de crédito, cujo rendimento supera a poupança e não variam com oscilações do mercado.


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