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Bancos veem possível compra da Nextel

Instituições buscam interessados na empresa e consideram que acordo aumenta valor da operadora no Brasil

Espanhola Telefónica seria a principal interessada no negócio; companhias e Anatel não comentam caso

DE SÃO PAULO

Bancos de investimento consideram que a aliança operacional entre Nextel e Vivo funcione como um protocolo de compra e venda.

Nos bastidores, as duas empresas negam e reafirmam que o acordo é uma simples parceria. Oficialmente, os bancos também não quiseram comentar.

O acordo operacional entre as duas operadoras foi fechado no momento em que essas instituições buscam interessados em comprar a Nextel no Brasil e no México.

Registrando prejuízos e tendo de gerenciar um endividamento elevado, a controladora da Nextel, a americana NII Holding, já anunciou que pretende vender ativos.

Os contratos favorecem a Nextel em uma possível venda, porque elevam seu preço. Por isso, os bancos suspeitam que a Telefónica possa ser a principal interessada.

Detalhes técnicos do acordo também reforçam a posição dos bancos.

Há previsão para que, futuramente, até chamadas de emergência, de longa distância, e o atendimento ao cliente possam ser feitos pela Vivo.

O mesmo poderá ocorrer com serviços mais sensíveis. Mas, nesses casos, seriam feitos contratos específicos.

EXCLUSIVIDADE

Embora a Anatel tenha dado anuência prévia ao negócio por considerar que não há restrição à concorrência, o contrato contém uma cláusula de exclusividade --e que só vale para a Nextel.

De acordo com ela, somente a Vivo poderá prestar os serviços de voz e dados para a Nextel nos mais de 3.000 municípios que constam em um anexo do contrato. São os mesmos lugares onde a Vivo está presente e que tem "interesse comercial".

Segundo apurou a reportagem, esse foi o motivo que levou a Vivo a, inicialmente, se posicionar contrariamente à matriz espanhola no acordo.

Além do risco de sobrecarga, a Vivo terá um novo competidor na sua rede. A Nextel só poderá contratar concorrentes da Vivo em locais com menos de 30 mil habitantes.

As empresas não quiseram comentar. A Anatel não comentou até a conclusão desta edição. (JW)


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