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Fatia de importados no primeiro trimestre foi a maior desde 2007

Participação de produtos estrangeiros foi a 22,5%, liderada por veículos, vestuário e têxteis

Confederação Nacional da Indústria diz que queda do dólar facilitou importações e vê falta de competitividade

DE BRASÍLIA

A participação de produtos estrangeiros no consumo brasileiro cresceu no primeiro trimestre deste ano e atingiu seu maior nível desde 2007.

O "Coeficiente de Penetração de Importações", apurado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), mede a importação feita pela indústria para atender ao mercado doméstico.

O indicador ficou em 22,5% nos primeiros três meses do ano, um aumento de 1,4 ponto percentual frente ao mesmo período de 2013 e 0,4 ponto percentual acima do último trimestre do ano passado.

A entidade aponta que a nova alta foi liderada pela indústria de veículos, vestuário, têxteis e produtos de metal e sofreu o impacto da desvalorização do real.

Enquanto a indústria da transformação aumentou sua participação nas importações --de 20,5% no fim de 2013 para 20,9% no primeiro trimestre deste ano--, o coeficiente de importações na indústria extrativa caiu. Passou de 57,5% para 54,9%.

Entre os 23 setores da indústria de transformação pesquisados pela CNI, o coeficiente de penetração de importações caiu apenas nos farmoquímicos, farmacêuticos e nos equipamentos de transporte, como navios, reboques, aviões e outros.

"O avanço da participação das importações é mais um indicador que confirma a falta de competitividade da indústria brasileira. Com baixa produtividade e custos elevados, a indústria nacional está perdendo mercado interno e externo não faz parte da estratégia das empresas", disse o gerente executivo da unidade de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.

As importações em dólares no primeiro trimestre se mantiveram praticamente estáveis, um recuo de 0,1% em relação ao último trimestre de 2013. Já em reais, entretanto, o valor dessas importações cresceu 3,9%.

EXPORTAÇÕES

A pesquisa da CNI também revela que o coeficiente de exportação, que mede a parcela das vendas da indústria que é direcionada ao mercado externo, ficou estável no primeiro trimestre.

O indicador, no período, ficou em 19,8%. Praticamente igual aos 19,7% registrados no fim do ano passado.

Na indústria extrativa, o indicador caiu 1,4 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2013, fechando em 69,3. Já na de transformação, ficou estável, 16%.

O valor das exportações de produtos industriais, em dólares, no primeiro trimestre foi 1% menor que o observado no trimestre anterior.


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