Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo compra térmicas do Bertin por R$ 700 mi

A companhia gaúcha Bolognesi, que atua nas áreas de energia, construção e infraestrutura, fechou a compra de duas termelétricas localizadas no Nordeste que pertenciam ao grupo Bertin.

A empresa assumiu o controle das térmicas Borborema (PB) e Maracanaú (CE), em um negócio em cerca de R$ 700 milhões.

"Grande parte [do valor] em assunção de dívidas", afirma Paulo Cesar Rutzen, executivo do Bolognesi.

"Fizemos uma sinalização [de interesse] há 70 dias, agora concluímos a operação e tomamos posse das usinas."

Procurado, o grupo Bertin confirmou a venda das duas unidades, mas não forneceu outros detalhes do negócio.

Movidas a óleo pesado, as termelétricas têm capacidade de geração de 175 MW (megawatts) cada uma.

São usinas que foram construídas após leilões realizados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). "Com a compra, vamos operar os empreendimentos até o fim da concessão, que nos dois casos é de 15 anos."

Cerca de 40 funcionários que já atuavam nos empreendimentos serão mantidos, ainda de acordo com Rutzen.

O grupo Bolognesi tem hoje 15 empreendimentos em operação em oito Estados.

Juntas, as usinas -térmicas, eólicas, hidrelétricas e de biomassa- têm uma capacidade de 1.200 MW.

A empresa planeja a construção de outras unidades operadas a gás. "São projetos que estão bem adiantados e que serão habilitados para os próximos leilões."

A companhia estima um faturamento de quase R$ 2 bilhões neste ano. "Haverá crescimento sobretudo por causa da alta demanda de despacho das térmicas."

Em 2012, o Bolognesi já havia assumido o controle da Multiner Energia, após comprar 54% da empresa.

O restante pertence a um fundo de instituições de previdência privada, entre eles Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios).

EMBALADO PARA OS EUA

Paulo Nigro, presidente no Brasil da Tetra Pak, de processamento e envase de alimentos, assumirá em 1º de julho a operação da região das Américas. As dez divisões mundiais do grupo reduziram-se para cinco.

"Observamos uma grande consolidação na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. Há 10 anos, 50% do resultado global vinha de 100 clientes, hoje vem de 50", afirma o executivo.

Baseado em Denton (Texas, EUA), Nigro terá o desafio de acelerar o crescimento no país.

"Ainda somos 'subsesenvolvidos' no mercado americano. Temos muito a realizar", diz.

A Tetra Pak fatura na América do Norte, incluindo o México, a metade do que registra na unidade brasileira.

No Brasil, que é o segundo maior mercado depois da China, a empresa teve um faturamento de R$ 4,6 bilhões em 2013 -alta de 7% em relação ao ano anterior.

As vendas líquidas globais do grupo alcançaram € 11,1 bilhões (cerca de R$ 33,7 bilhões) no ano passado (aumento de 3,5% em comparação a 2012).

"O crescimento maior veio da área de embalagens de bebidas, que avançou 20%, impulsionada pela categoria de sucos integrais."

O substituto de Paulo Nigro no país será Marcelo Queiroz. O novo diretor-presidente das unidades de Brasil e Paraguai volta ao país depois de seis anos à frente das operações da companhia no Quênia e na Venezuela.

ASCENSÃO FREADA

A ascensão social entre os brasileiros das classes C, D e E deverá permanecer inalterada pelos próximos dez anos, segundo levantamento da FIA (Fundação Instituto de Administração).

"A percepção é que o país não fará nenhum investimento robusto em inovação e educação que transforme a estrutura da renda no país", afirma Renata Spers, coordenadora do levantamento.

Até 2023, a renda média das famílias dessas três classes-que representam 85% da população brasileira-não passará do patamar atual de dez salários mínimos, segundo mostra a pesquisa.

O estudo traçou a projeção do cenário nacional a partir de um questionário respondido por 218 especialistas de diferentes áreas.

Apesar da falta de investimento, a população das três classes sociais deverá estudar mais: os anos em sala de aula saltarão de 7,4 para 9, estima a pesquisa.

PISO NOVO

A Portobello Shop, rede catarinense de lojas de revestimentos cerâmicos, pretende abrir 23 novas unidades neste ano em todo o país.

O plano inclui a retomada da expansão da operação própria, com três novos pontos previstos para São Paulo, Belo Horizonte e Florianópolis.

Hoje a rede conta com somente uma unidade franqueadora, na capital mineira, que funciona desde 2012.

"As lojas próprias nos permitem testar projetos-pilotos antes de serem implantados em toda a rede, além de dar um entendimento maior das necessidades da franquia", diz José Gonçalves Júnior, superintendente da empresa.

Está em análise, por exemplo, a criação de um cargo para o atendimento exclusivo de arquitetos, função hoje desempenhada por gerentes.

"Não focamos regiões específicas. Percebemos um bom desempenho em cidades do interior, apesar de a renda ser maior nas capitais."

-

Moda... Altos executivos de empresas como Chanel, Galeries Lafayette, Le Bon Marché e El Corte Inglés estão entre os 2.300 estrangeiros que a Apex e empresas brasileiras convidaram para fazer negócios durante a Copa.

... do futebol Discovery Channel e Nintendo também estão na lista. Na Copa das Confederações, em 2013, uma ação parecida resultou em US$ 3 bilhões (exportações e investimentos), diz o presidente da Apex, Maurício Borges.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página