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Outro lado

Alta da energia impactou tarifas, dizem empresas

DE BRASÍLIA

O Ministério de Minas e Energia e a Aneel não comentaram os dados ou justificaram a velocidade das perdas dos descontos para o consumidor residencial.

Em nota, as distribuidoras Cemig e Nova Palma informaram que o último reajuste sobre as tarifas autorizado pela Aneel, neste ano, levou em conta o alto custo com a compra de energia.

Neste ano, pela primeira vez, o preço do megawatt hora no país atingiu o teto --de R$ 822. O alto custo reflete o maior uso de usinas térmicas, necessário por causa da seca, que prejudicou o nível dos reservatórios das usinas.

Essas termelétricas, movidas a gás e óleo combustível, por exemplo, são mais poluentes e também mais caras.

O mesmo argumento foi usado pelas empresas Cemat, Energisa Borborema, Energisa Sergipe, Edevp, CNEE, EEB e Caiuá Distribuidora.

A Cemig salientou que, do valor cobrado na tarifa, 25,8% ficam para a empresa, enquanto o restante (74,2%) servem para: compra da energia (39,8%), encargos setoriais (4,9%) e encargos de transmissão (3,5%), ICMS (21%) e Pasep/Cofins (5%), "que são custos repassados aos governos estadual, federal e outros agentes do setor elétrico".

A Nova Palma defendeu que, mesmo com os aumentos, seus preços seguem abaixo do patamar de 2012 e, por isso, as tarifas de energia hoje são "mais justas".

As demais empresas reforçaram também que já passaram pela segunda rodada de reajustes tarifários desde janeiro de 2013, quando entraram em vigor as medidas para reduzir a conta de luz.

A reportagem procurou as 22 empresas citadas no levantamento. Ampla, CPFL Paulista, Coelba, Coelce, Cosern, Celpe, AES Sul, CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista, CPFL Santa Cruz e CPFL Sul Paulista e Enersul não se manifestaram.


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