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Taxa leva poupança a perder de fundos

DE SÃO PAULO

Com a decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 11% ao ano nesta quarta-feira (28), os fundos de renda fixa ganham da poupança na maioria dos cenários estimados pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Mesmo com o leve aumento da TR (Taxa Referencial) média, que compõe a remuneração da poupança, para 0,04 ponto percentual em maio, a caderneta perde para fundos de renda fixa com taxa de administração de até 1,5% ao ano, seja qual for o prazo em que haverá resgate.

A TR é calculada com base no juro básico e no número de dias úteis de cada mês. Assim, um mês com feriados tem TR menor do que um mês com mais dias úteis. Em abril, a TR média foi de 0,03 ponto percentual, levando o ganho da poupança a 0,53% no mês.

A caderneta empata com os fundos com taxa de administração de 2% ao ano quando o resgate for feito em até seis meses. Acima desse prazo, ela é desvantajosa.

Nos fundos com taxa de administração de 2,5%, o rendimento da poupança é maior quando o resgate é feito em até um ano, empata quando o prazo é entre um e dois anos e perde se o investidor deixar os recursos aplicados por mais de dois anos.

Quando a taxa sobe para 3% ou mais, a caderneta rende mais que os fundos em qualquer prazo de resgate.

Em 2013, os fundos de renda fixa com títulos prefixados --cuja taxa de retorno é definida no momento da compra-- foram prejudicados pelo aumento do juro básico.

Muitos deles sofreram no ano passado com a chamada marcação a mercado, que atualiza diariamente o valor do título pela diferença entre a taxa de juro do momento e a de emissão do papel.


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