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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

País pode ficar livre da aftosa, mas há gargalos

As recentes avaliações da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) da pecuária brasileira são um ponto importante para o setor e abrem caminho para a erradicação da febre aftosa no país.

Sebastião Guedes, do CNPC (Conselho Nacional da Pecuária de Corte) e do Giefa (Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa), diz que a classificação dos Estados do Nordeste e do Pará como zona livre de aftosa, com vacinação, mostra que o Brasil vem fazendo a li- ção de casa. Faltam, agora, Amapá, Roraima e um pedaço da Amazônia.

Guedes diz que o país caminha para uma liberação total, mas ainda há regiões onde o cuidado deve ser contínuo. Entre elas, cita o Estado de Roraima, devido à vizinhança com a Venezuela.

Pelo mesmo motivo, os pecuaristas do Acre, de Rondônia, de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul também devem manter vigilância contínua, alerta Guedes.

Além da abertura de novos mercados para a carne provenientes dessas regiões, os novos certificados facilitam o trânsito de animais por esses Estados, reduzindo custos para os produtores.

Já Luciano Vacari, gestor de agronegócios e superintendente da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), comemora a classificação do Brasil, pela OIE, de "risco insignificante" para a ocorrência do mal de vaca louca.

Mato Grosso, Estado que detém o maior rebanho brasileiro, registrou a ocorrência de um caso confirmado de encefalopatia espongiforme bovina atípica, conhecido como mal da vaca louca.

A posição da OIE legitima o trabalho que os pecuaristas têm com a saúde do rebanho, segundo Vacari. Na avaliação dele, o que mais contribuiu para a manutenção do status sanitário foram a transparência e a agilidade do setor.

O superintende da Acrimat diz que agora é importante não deixar que esse episódio desvalorize o produto do Estado. Para que isso ocorra, "a atuação do ministério será indispensável", afirma.

Sebastião Guedes destaca, também, que os registros adquiridos pelos Estados do Nordeste e do Pará não foram importantes apenas para a pecuária da região. Eles conferem ao Brasil o maior rebanho caprino do mundo em área livre de aftosa.

Proibição O Ministério da Agricultura proibiu a fabricação, a comercialização e o uso de produtos antiparasitários que têm como princípios ativos as lactonas macrocíclicas (avermectinas).

Termômetro A medida desagradou, e em muito, a pecuaristas e a indústrias. Para eles, em vez de o governo controlar o uso inadequado, simplesmente proibiu o produto. Quebrou o termômetro, em vez de controlar a febre.

Em alta O preço bruto do leite pago ao produtor aumentou 1,92% neste mês, conforme dados apurados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Acima de 2013 O valor médio recebido pelo produtor foi de R$ 1,1046, com alta de 6% em relação aos valores de há um ano. Já a captação de leite recuou 2,25% no mês passado, considerando os sete Estados pesquisados.

etanol

Preço volta a recuar nos postos de São Paulo

O álcool caiu, em média, para R$ 1,961 por litro nesta semana nos postos de São Paulo, segundo pesquisa da Folha. A gasolina esteve a R$ 2,905 por litro. Com isso, o etanol recuou para 76,50% do valor da gasolina, mantendo-se mais vantajoso. Nas usinas, o hidratado caiu para R$ 1,1939 por litro, um recuo de 0,67% na semana, aponta o Cepea.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Nova York

Algodão
(cent. de US$)*86,27

Café
(cent. de US$)*177,50

Chicago

Soja
(US$ por bushel)14,93

Milho
(US$ por bushel)4,66

*por libra-peso


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