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Venda de carros novos recua 7% em maio

Com reajuste de preços e crédito mais restrito, meta de avanço de 1% no ano fica mais difícil

DE SÃO PAULO

No último mês de negócios antes da Copa do Mundo, as montadoras tiveram mais uma retração nas vendas de carros. Foram comercializadas em maio 278 mil unidades, volume 0,6% inferior a abril e 7% abaixo do registrado em igual mês de 2013.

O resultado deixa a indústria ainda mais distante da previsão inicial de obter crescimento de 1% neste ano.

A expectativa é de uma demanda menor nos próximos dois meses devido aos feriados do Mundial.

De janeiro a maio, o mercado somou 1,334 milhão de unidades, queda de 5% em relação a igual período de 2013. Os números são preliminares e não incluem caminhões e ônibus.

Reajustes de preços e crédito restrito estão entre os principais vilões do mercado neste ano, agravados ainda pelo menor avanço da renda e pela queda na confiança.

Com problemas no mercado interno e as restrições na Argentina, principal parceira do país, as montadoras têm recorrido a medidas para ajustar mão de obra, como suspensões temporárias dos contratos e PDVs (Planos de Demissão Voluntária).

O cenário deve se complicar ainda mais a partir de julho, quando uma nova alta de imposto está prevista para a indústria. Na data, o IPI será totalmente recomposto --dos 3% atuais para 7%.

Para tentar reverter o quadro de contração e evitar demissões em ano eleitoral, o governo estuda medidas para o setor. A mais provável é uma injeção de R$ 5 bilhões para financiar a aquisição de carros novos.


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