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Caro Dinheiro

É vantajoso trocar previdência privada por Tesouro Direto?

T.O., CAMPINAS, SP

É importante identificar as causas que fizeram seu rendimento com previdência ter sido baixo, como explica em sua pergunta completa, e que o leva a buscar outro investimento. Dentre as possíveis explicações estão a má alocação dos ativos na carteira e os altos custos com taxas de administração e carregamento, que podem diminuir o retorno final.

Caso o motivo seja a má alocação de ativos no fundo, a solução não necessariamente envolverá a mudança de modalidade de investimento. Será possível manter a aplicação em previdência, com perfil mais adequado às suas demandas.

É interessante questionar a instituição financeira sobre as alternativas disponíveis e os custos de transação. Se no banco em que os recursos estiverem alocados não houver uma boa oferta, é possível, ainda, solicitar a portabilidade para outra instituição com produtos mais interessantes.

Se o problema estiver relacionado a taxas administrativas e de carregamento, pode-se tentar a portabilidade para outra instituição que trabalhe com taxas melhores e esteja de acordo com o seu perfil de contribuição. Se não obtiver condições melhores, será uma boa opção resgatar parte do investimento e aplicá-lo em outra modalidade, como o Tesouro Direto.

É importante levar em conta os impostos incidentes sobre o montante resgatado. A alíquota varia de acordo com o período que o recurso está aplicado. No PGBL, a tributação é incidente sobre o principal somado aos rendimentos; no VGBL, ela recai apenas sobre os rendimentos.

Como você explica ter feito aportes regulares ao longo dos últimos anos, pode ser interessante tirar a parte do dinheiro com menor tributação e alternar para o Tesouro Direto, obtendo rendimentos maiores.

Para comparar os retornos oferecidos pelos planos de previdência com a rentabilidade do Tesouro, é possível efetuar uma simulação que considera o período de 30 anos de investimento com aportes mensais de R$ 165.

Serão adotados valores de mercado para as taxas utilizadas: expectativa da Selic em 12% ao ano; inflação de 5,88% ao ano; imposto de 22,5%; taxa de carregamento dos planos de previdência de 2%; taxa de administração de 3,4% ao ano; e taxa de corretagem do Tesouro Direto de 0,5% ao ano, além da custódia de 0,3% anuais.

Ao final do período, a estimativa é que o VGBL regressivo oferecerá R$ 143.957,21 de retorno, e o PGBL regressivo, R$ 173.333,99, enquanto o Tesouro Direto disporá de R$ 200.984,36, um nível superior aos demais e consideravelmente mais rentável.


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