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MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo madeireiro constrói segunda fábrica no Paraná

A Araupel, companhia que atua no segmento madeireiro no Paraná, investirá na construção de uma nova fábrica no Estado.

A unidade será erguida em Guarapuava (cerca de 250 km a oeste de Curitiba), com um aporte de R$ 120 milhões.

Os itens que serão produzidos, como painéis, molduras, componentes para portas e outros materiais para a construção civil, são os mesmos que hoje saem da planta de Quedas do Iguaçu, também no oeste paranaense.

Com a expansão, a empresa planeja dobrar a sua capacidade, hoje em 120 contêineres por mês (o equivalente a 5,64 mil metros cúbicos).

A proximidade com a matéria-prima usada pela empresa, a madeira de reflorestamento, foi um dos motivos para a escolha do município para o investimento.

"No entorno de Guarapuava há grandes maciços florestais de pínus", diz Tarso Giacomet, diretor do grupo.

"Também haverá ganho no escoamento da produção, que ficará um pouco mais próxima do porto [de Paranaguá]", afirma.

Cerca de 70% da receita da empresa vem de exportações, segundo o executivo. Estados Unidos e Canadá estão entre os principais compradores dos produtos.

Além da construção da fábrica, que deverá ficar pronta em 18 meses, há mais R$ 40 milhões em aportes na modernização do parque existente. A empresa tem cerca de mil funcionários.

À ESPERA DA CHUVA

A Fundação Banco do Brasil investirá R$ 130 milhões na distribuição de 12 mil cisternas na região do semiárido brasileiro no segundo semestre deste ano.

A entidade já investiu R$ 180 milhões e entregou cerca de 80 mil cisternas para a captação de água para consumo humano na região entre 2012 e 2014.

Os novos equipamentos, cuja água captada será destinada para animais e o cultivo de hortaliças, terão uma capacidade para 52 mil litros cada um.

Grande parte do aporte (R$ 126 milhões) será financiada à entidade pelo BNDES e R$ 4 milhões virão de recursos próprios.

"Além de receberem os equipamentos, as famílias são capacitadas para fazer o manejo correto da água e usá-la de forma consciente", diz José Caetano Minchillo, presidente da entidade.

Hoje, são atendidas cerca de 300 mil pessoas em 133 municípios da região. Cada cisterna entregue tem capacidade para armazenar 16 mil litros de água potável e garantir o consumo durante até oito meses de seca.

PESO PARA AS EMPRESAS

O Brasil ficou em sexto, com uma alíquota de imposto para pessoa jurídica de 34%, em uma lista de 130 nações analisadas pela KPMG.

O país aparece ao lado de Paquistão e Venezuela.

O percentual se dá pela combinação de 15% da alíquota básica do Imposto de Renda mais 10% sobre o lucro que exceder R$ 240 mil e 9% de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

A lista é liderada por Emirados Árabes Unidos, onde a tributação das empresas chega ao patamar de 55%.

Em relação ao levantamento anterior, realizado em janeiro do ano passado, nove países aumentaram suas alíquotas e 24 diminuíram. No Brasil, não houve alteração.

"Como o país já tem uma carga tributária elevada, o governo tem investido na eficiência de seus órgãos arrecadadores, ampliando também a fiscalização", diz Pedro Anders, sócio da área de tributos da empresa.

"Isso permite que se aumente a arrecadação sem necessariamente ter de elevar a alíquota", afirma.

O menor imposto é o de Montenegro, com 9%.

empregador pessimista

As empresas brasileiras pretendem diminuir o ritmo de contratação no terceiro trimestre deste ano. Essa é pelo menos a sexta vez em que o país registra uma redução na expectativa de emprego.

Pesquisa da companhia de recrutamento Manpower mostra que 65% dos entrevistados pretendem manter seu quadro de funcionários estável, 23% devem aumentar e 11%, diminuir.

O índice líquido de contratação (parcela dos que dizem que irão admitir menos os que afirmam que vão dispensar) ajustado, permitindo a variação sazonal, ficou em 7% --menor patamar desde o início da avaliação no Brasil, no fim de 2009.

Dos 42 países que participaram do levantamento, o Brasil ficou na 26ª posição entre os que mais preveem contratações. Nas projeções feitas em março, o país havia ficado na 15ª colocação.

As intenções brasileiras mais fortes de contratação aparecem no setor de serviços, com 24%. Agricultura/pesca e mineração/industrial são os mais pessimistas, com -2% e -1%, respectivamente. Foram ouvidas 65 mil pessoas.

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Parceria... O Senai firmou contrato com o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) para desenvolver ecossistemas de inovação no Brasil.

...com o MIT O investimento do Senai será de US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 14,5 milhões) e o projeto terá duração de cinco anos.


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