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Copa reduz em 20% a participação de brasileiros no festival de Cannes

País, no entanto, é o segundo em número de inscrições, com 3.321; EUA têm 6.200

JOANA CUNHA DE SÃO PAULO

Por causa da Copa no Brasil, será menos reforçada neste ano a presença dos brasileiros no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, que ocorre entre os dias 15 e 21 deste mês.

A 61ª edição do festival coincide com o início do torneio, outro evento relevante para o setor de comunicação e marketing. A estimativa é que a presença de brasileiros seja cerca de 20% inferior à registrada no ano passado.

Apesar de ter reduzido as viagens de seus profissionais à França, as agências brasileiras mantiveram o país em segundo lugar em número de inscrições, com 3.321 peças publicitárias participantes, atrás apenas dos Estados Unidos, que entraram com mais de 6.200 trabalhos para disputar os leões.

Assim como em 2013, o terceiro lugar é do Reino Unido, com 2.757 inscrições, em um total de 37.427 peças.

Na comparação com a edição anterior, quando as inscrições do Brasil alcançaram 3.473, o recuo de peças participantes é considerado inexpressivo por publicitários.

"Mesmo com a delegação menor neste ano, que é atípico por causa da Copa, o Brasil continuará entre as maiores presenças e sempre esteve entre os que mais contribuem em número de inscrições", diz Anselmo Ramos, fundador da agência David e um dos jurados da categoria Titanium, a mais importante do festival.

A participação brasileira também evoluiu fora do eixo Rio-São Paulo, de acordo com Vitor Barros, vice-presidente do grupo Propeg, da Bahia.

"Neste ano tivemos 85 inscrições, mais que o dobro do ano passado", afirma.

Como parte da programação, a organização do evento realiza no dia 19 o Brazil Day, com seminários e exibições paralelos.

"É uma forma de reconhecimento da atividade brasileira que sempre teve bons resultados no evento, além do protagonismo brasileiro pela Copa",diz Alexandre Peralta, fundador da Peralta, que será um dos palestrantes.

No ano passado, a publicidade brasileira teve seu melhor desempenho na história do festival, levando 114 leões.


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