Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco

Festival de Cannes estreia prêmio para campanhas voltadas à saúde

Lions Health teve mais de mil inscrições; agências brasileiras apresentaram 98

JOANA CUNHA DE SÃO PAULO

O Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade, que começa oficialmente no domingo (14), já abriu as atividades do júri com a inauguração do Lions Health, uma premiação voltada à área de saúde, a ser entregue neste sábado (13).

Dividido em duas categorias, "saúde e bem-estar" e "pharma", o Lions Health recebeu um total de 1.423 inscrições de 49 países.

O Brasil apresentou 98 inscrições nesta premiação, sendo apenas 9 voltadas ao segmento farmacêutico --voltado a campanhas de medicamentos. A categoria recebeu 517 trabalhos de 35 países.

O Brasil tem 26 finalistas para a premiação de hoje.

Trata-se de uma categoria complexa devido ao ambiente regulatório, segundo João Consorte, da McCann Health Preview, que inscreveu dois trabalhos em "pharma".

"As regulações para comunicação no setor variam em cada país. No país, não é possível fazer para medicamentos com receita, mas há casos permitidos em que o público são médicos e profissionais de saúde", diz Consorte.

A maior parte das concorrentes brasileiras no prêmio optou por competir em bem estar, com projetos mais voltados para mensagens institucionais, segundo Vitor Barros, vice-presidente do grupo PPG, cujo trabalho, um dos finalistas, é uma campanha contra anorexia.

Outra finalista é a campanha da Leo Burnett Tailor Made, para a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, em que o socialite Chiquinho Scarpa anunciou que enterraria seu carro de luxo, numa analogia com o enterro de órgãos, "bens" de valor ainda mais alto.

"O resultado da ação foi o aumento de 31,5% nas doações de órgãos em um mês", afirma Marcelo Reis, sócio da agência.

Responsável pela comunicação de diversos dos mais populares medicamentos vendidos sem prescrição no país, como Gelol, Engov e Apracur, Woody Gebara, da Woody, não inscreveu um trabalho sequer no novo prêmio.

Segundo ele, a regulação promovida pela Anvisa é adequada e não precisa de ajustes, mas a opção por ficar de fora foi a "brasilidade" das campanhas disponíveis.

"Quando vamos a júris internacionais, fica uma barreira", afirma.

A repetição da mensagem e do nome do produto, necessária nesse mercado, é outro fator que dificulta a competição em premiações para remédios, segundo Gebara.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página