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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Turismo tem alta no faturamento, mas emprega menos no primeiro trimestre

Apesar do crescimento no faturamento do turismo no primeiro trimestre deste ano, houve redução no nível de emprego na área, segundo estudo feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) para o Ministério do Turismo.

O faturamento do setor evoluiu, em média, 7,1% de janeiro a março de 2014, na comparação com igual trimestre do ano passado.

Quase 30% das empresas ouvidas para a pesquisa, no entanto, apontaram que houve diminuição no quadro de pessoal no mesmo período.

Apenas 14% relataram alta nas contratações.

"Todas as empresas trabalham por resultados. Enquanto elas podem aumentar o faturamento e investir sem precisar de mais mão de obra, elas fazem isso", afirma José Francisco de Salles Lopes, diretor do ministério.

A maior parcela (44%) das que apontaram redução no número de funcionários no trimestre é do segmento de transporte aéreo.

"Há algum tempo, as empresas aéreas têm adequado seus quadros para conseguir ajustar os resultados econômicos", afirma Lopes.

Em relação ao desempenho, a maior alta foi registrada pela área de turismo receptivo, seguido pelas agências de viagens. As organizadoras de eventos foram as únicas que relataram queda.

Foram ouvidas 672 empresas que, juntas, empregam 75,5 mil trabalhadores.

BANDEIRA DE LUXO

A rede de hotéis Intercity vai entrar no segmento de luxo com o lançamento da marca yoo2 no Brasil. Até agora, a empresa trabalhava apenas com unidades de médio padrão.

A yoo2 é uma bandeira inglesa de hotéis com design contemporâneo.

"Vimos que o mercado brasileiro não tem muito o que chamamos de hotéis de design' e também tínhamos uma necessidade de operar unidades de padrão superior", diz o fundador da Intercity, Alexandre Gehlen.

"Também havia o interesse de alguns investidores com quem já trabalhamos de entrar nesse segmento."

A rede, que vinha negociando a marca há cerca de oito meses, deverá instalar empreendimentos com a nova bandeira em capitais e cidades de médio porte.

Até o fim do ano, a companhia deverá inaugurar oito hotéis com sua marca tradicional no país --todos voltados ao público executivo.

A empresa ainda pretende mais do que dobrar o atual número de apartamentos que opera.

26
são os hotéis da rede em operação

20
são as unidades em construção

3.200
é o atual número de quartos

8.000
serão os quartos dentro de dois anos e meio

R$ 150 milhões
foi o faturamento aproximado em 2013

15%
foi a alta ante 2012

JANTAR COM NÚMERO DE SÉRIE

A Saccaro, rede gaúcha de móveis e objetos de decoração, planeja abrir 21 novos pontos de venda no país no segundo semestre deste ano.

Serão sete novas lojas exclusivas em cidades de maior porte em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Piauí e Maranhão.

Em municípios menores, a empresa prevê 14 unidades no modelo de galerias dentro de multimarcas.

"É uma maneira de conseguir chegar a locais que ainda não comportam lojas maiores", diz João Saccaro, da segunda geração da família fundadora da marca.

Fora do país, onde o grupo tem lojas exclusivas em Estados Unidos, México, Venezuela e Bolívia, a expansão também terá as galerias como principal foco.

Cerca de 85% dos produtos vendidos no país são de fabricação própria. Os mais caros, como mesas de jantar com número de série, chegam a R$ 30 mil, segundo Saccaro. Hoje, no Brasil, são 27 lojas e 15 galerias.

22%
é o crescimento nas vendas projetado para este ano

20%
foi o aumento nas vendas registrado no ano passado

QUEDA CONTÍNUA

A intenção de consumo das famílias brasileiras alcançou seu patamar mais baixo desde janeiro de 2010 --mês em que a CNC (Confederação Nacional do Comércio) começou a realizar a pesquisa.

O índice registrou 120,4 pontos em junho, o que significa uma queda de 1,6% na comparação com maio e de 7,4% ante junho de 2013.

"O juro alto, a inflação ainda elevada e o mercado de trabalho desaquecendo influenciam a confiança do consumidor", diz Juliana Serapio, economista da CNC.


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