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Brasil espera contato oficial para poder agir

VALDO CRUZ NATUZA NERY DE BRASÍLIA

Antes do anúncio na noite desta quarta-feira do governo argentino de que não vai pagar parte da sua dívida, o governo brasileiro esperava que a Argentina conseguisse reverter a decisão da Justiça americana, que determinou ao país vizinho o pagamento de US$ 1,3 bilhão ao fundo de investimento NML referente a credores que não aceitaram a reestruturação de sua dívida.

Na avaliação da equipe da presidente Dilma, a decisão da Justiça americana é de "impacto imprevisível" e terá repercussões "graves" não só para o mundo, mas também para o Brasil.

O receio, já manifestado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), é que outros países que fizeram reestruturação de suas dívidas soberanas ou que ainda estão em vias de fazer possam ser questionados judicialmente.

Na avaliação de um assessor, isso pode desencadear uma crise na economia mundial e tal risco deveria ser analisado pela Justiça dos EUA.

Desde a decisão tomada na segunda, que ainda é passível de mudança, a Argentina ainda não pediu ajuda do Brasil. Por essa razão, o governo Dilma só irá atuar nos bastidores se a Casa Rosada entrar em contato oficialmente com o Brasil sobre o caso.

Por enquanto, o governo brasileiro está em compasso de espera e não vai estudar nenhuma medida efetiva para ajudar a Argentina.

Reservadamente, assessores afirmam também que há muitas dúvidas sobre o valor exato do prejuízo que pode ser causado à Argentina pela posição da Justiça dos Estados Unidos.

Cálculos do governo argentino apontavam que o custo seria de ao menos US$ 15 bilhões, mas essa conta pode subir ainda.


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