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Copa define calendário de anúncios do governo sobre a crise da dívida

FELIPE GUTIERREZ DE BUENOS AIRES

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o ministro da Economia, Axel Kicillof, têm esperado momentos de trégua da Copa do Mundo para se pronunciar sobre a crise da dívida do país.

O último capítulo da batalha contra os fundos começou no dia 16 de junho, quando o juiz Thomas Griesa decidiu que o país deveria pagar a todos os seus credores. A presidente entrou em rede nacional às 21h, depois da partida entre EUA e Gana, para dizer que o país não concordava com a "extorsão".

No dia seguinte, Kicillof anunciou que o país iria tentar transferir para Buenos Aires a dívida com os credores de Nova York --ideia mais tarde descartada. O pronunciamento foi feito quando não havia jogos: depois do empate entre Brasil e México e antes de Rússia e Coreia do Sul.

O governo argentino baixou o tom no dia 20 de junho. Dessa vez, Cristina anunciou que iriam pagar "100% dos credores". De novo, foi em um momento sem jogos, às 15h, depois que a Costa Rica derrotou a Itália e antes de a França enfrentar a Suíça.

Os 15 minutos de intervalo entre Holanda e Chile, na segunda (23), foram aproveitados por Kicillof para dizer que o país havia pedido ao juiz uma suspensão da sentença.

E às 12h de quinta (26), Kicillof leu um comunicado explicando que o país havia depositado um valor para pagar parte da dívida. Uma hora depois, duas partidas definiram que os EUA e a Alemanha iriam prosseguir no Mundial.


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