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MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Cidade prepara concessão de sistema de água em SC

A Prefeitura de Penha, no litoral norte de Santa Catarina, vai repassar para a iniciativa privada os serviços de água e esgoto do município.

A empresa que vencer a licitação deverá investir aproximadamente R$ 160 milhões na infraestrutura de abastecimento e saneamento.

Hoje, a cidade (que abriga o parque Beto Carrero World) não possui um sistema próprio de água e tem de comprar o produto do município vizinho Balneário Piçarras.

"A criação de uma captação própria vai eliminar essa dependência e solucionar a falta de água que já existe em algumas regiões na alta temporada de férias", diz Wagner Borges Figueiredo, procurador-geral de Penha.

Em relação ao esgoto, o município também não tem estrutura de tratamento. Os efluentes são destinados a fossas e filtros e chegam até as redes de águas pluviais.

No período de chuvas, parte dos detritos vai parar no mar, o que colabora para deixar praias em condições impróprias para o banho.

O município optou pela concessão porque não tem recursos em caixa para as obras. "A capacidade de endividamento é pequena, o que dificulta empréstimos desse porte", afirma.

O edital da licitação deverá ser lançado neste mês, de acordo com Figueiredo.

O grupo vencedor da disputa será o que oferecer a melhor técnica atrelada à menor tarifa de água e esgoto.

Prefeituras de outras cidades, como Sumaré (SP) e Sinop (MT), também decidiram recentemente fazer operações semelhantes.

Tabela progressiva é popular em previdência

A preferência de clientes de previdência privada pelo modelo de tributação de tabela progressiva chega a 90% da carteira de seguradoras.

A Zurich Santander Brasil aparece com o maior percentual, entre quatro empresas consultadas pela coluna.

Quanto à idade dos clientes, "70% do volume de aportes vêm de pessoas acima de 40 anos", segundo afirma Edson Franco, diretor-presidente do Zurich Santander.

Com 48%, as mulheres têm participação maior na Brasilprev e na Caixa Seguros do que nas outras empresas.

"Enquanto homens pensam mais na aposentadoria, elas pensam em garantir a formação dos filhos", diz Soraia Fidalgo, da Brasilprev.

"Hoje, têm em média 35 anos, menos que a média da carteira geral, de 40", diz Rosana Techima, da Caixa.

investimento sob medida

Apesar de terem como objetivo o complemento à renda da aposentadoria, clientes de previdência privada da Bradesco Seguros permanecem em média de três a cinco anos com planos de VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

A maior parcela dos beneficiários (28%) têm entre 31 e 40 anos, segundo Lúcio Flávio de Oliveira, presidente do Bradesco Vida e Previdência.

"Durante a trajetória de longo prazo, o investidor pode ser afetado por necessidades, como uma doença na família ou a oportunidade de comprar uma casa própria", diz o executivo.

Na modalidade de PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), Oliveira afirma que o tempo médio de permanência é alto.

"A criação dessas categorias trouxe mais flexibilidade à previdência. Antes, eram produtos mais engessados, que só podiam ser resgatados após determinado período."

copa sem torcida

Grande parte dos executivos brasileiros acredita que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos afetarão o país de modo negativo.

Uma pesquisa realizada com ex-alunos da escola de negócios Insead --uma das mais relevantes do mundo-- aponta que 78% dos entrevistados concordam com o efeito prejudicial.

Pouco mais de 75% disseram que as dificuldades enfrentadas pelo Brasil durante os preparativos para os eventos podem espantar alguns investidores.

Para a maioria dos ouvidos (90%), o país é visto hoje como um mercado com maior risco do que um ano atrás.

Foram entrevistadas cerca de 900 pessoas que estudaram na instituição e que trabalham hoje no Brasil.

números

71%
dos entrevistados disseram que as perspectivas para o cenário macroeconômico brasileiro nos próximos cinco anos são negativas

57%
deles, porém, não pretendem migrar para o exterior

Queda As vendas do comércio atacadista de tecidos caíram 4,5% em junho ante maio, segundo o sindicato do setor do Estado de São Paulo.

Voo A Avianca terá um menu temático na ponte Rio-SP, até o final da Copa, para homenagear os países que chegaram às fases finais do Mundial.

Bolão

Gilberto Ugalde, presidente da GSK

O presidente no Brasil da divisão de consumo da farmacêutica GSK, Gilberto Ugalde, aposta em uma vitória da Costa Rica no jogo contra a Holanda neste sábado (5) em Salvador.

"Meu coração quer que a Costa Rica vença, mas a razão diz que será difícil", afirma o executivo.

"Temos jogado bem, ganhamos de dois campeões mundiais, não me surpreenderá se vencermos de novo", acrescenta.

Após passar pela Holanda, o costa-riquenho acredita que seu país enfrentará a Argentina. Para o jogo entre Brasil e Colômbia, ele prevê uma vitória brasileira, "mas será uma partida muito difícil", diz Ugalde.

De acordo com o executivo, o Mundial alterou pouco a rotina da empresa.

"Só foi preciso cuidar mais da questão logística, já que houve muitos feriados e interrupções durante o mês de junho."


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