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Fundadora do Tinder processa empresa por assédio sexual

DE SÃO PAULO

Whitney Wolfe, ex-vice-presidente de marketing da empresa criadora do aplicativo de paquera Tinder, entrou na Justiça da Califórnia contra a companhia por assédio sexual e discriminação.

O Tinder é um aplicativo para celular que permite conhecer pessoas que estão nas redondezas. O sistema, lançado em 2012, tem cerca de 10 milhões de usuários --o Brasil é o terceiro maior mercado, atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido.

No processo, Wolfe diz ter sido humilhada pelo ex-chefe, o diretor de marketing da companhia, Justin Mateen, que havia sido seu namorado por cerca de um ano. Ela afirma que chegou a ser chamada de prostituta na frente do presidente-executivo, Sean Rad, que teria ignorado suas reclamações.

A jovem afirma também ter sido proibida de usar o título de cofundadora, apesar de ter trabalhado no projeto desde o início. A justificativa, segundo ela, era que ter uma garota, na época com 24 anos, entre as fundadoras fazia com que a companhia valesse menos no mercado.

Wolfe, que deixou a empresa em abril, pede pagamento de compensações financeiras pela saída do trabalho e indenização por danos morais.

A companhia IAC (InterActiveCorp), que é dona da maioria das ações do Tinder, suspendeu Mateen e abriu uma investigação. Mas disse acreditar que as alegações da executiva são infundadas.

Veja como lidar com o assédio sexual
folha.com/no1479325


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