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Outro lado

Ministra atribui atraso a Estados e municípios

DE BRASÍLIA

A ministra Miriam Belchior (Planejamento) apresentou dois motivos para explicar a baixa execução de obras públicas que haviam sido previstas nesta segunda edição do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Segundo ela, o governo federal seleciona os projetos que são enviados por Estados e municípios para receber os recursos.

Essas seleções são feitas por períodos, o que faz com que alguns projetos já estejam concluídos e outros ainda em andamento ou não iniciados.

"Podíamos ter feito toda a seleção na primeira metade do governo", disse Belchior.

"No entanto, achamos por bem deixar uma parte dos recursos para ser selecionados por novos prefeitos [eleitos em 2012]", afirmou a ministra do Planejamento.

O segundo motivo apontado pela ministra para o baixo desempenho é que a execução dessas obras é de responsabilidade de governadores e prefeitos.

DIFICULDADE TÉCNICA

Segundo ela, os governos ficaram "20 anos" sem fazer obras e, por isso, têm dificuldades técnicas para tocar projetos complexos, como, por exemplo, os do segmento de saneamento.

Mesmo com essas dificuldades, a ministra afirmou que o PAC tem resultados positivos, como o aumento de 19% no índice de tratamento de esgoto no país, fruto das obras previstas no programa lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Acreditamos que, como o governo federal, que também começou mais devagar e agora mostramos evolução cada vez maior, os Estados e municípios também estão trilhando o mesmo caminho", afirmou Belchior.


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