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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Exportação de café cresce 16% no 1º semestre

As exportações de café atingiram o recorde de 17,5 milhões de sacas no primeiro semestre, 16% mais do que em igual período de 2013.

O ponto negativo é que a venda de café torrado e moído recuou 16% nesse mesmo período, para apenas o correspondente a 11 mil sacas.

Já as vendas externas de café verde subiram 18%. As de café do tipo robusta aumentaram 111%, somando 1,18 milhão de sacas, enquanto as do tipo arábica cresceram 14%, atingindo 14,61 milhões de sacas.

Essa aceleração nas vendas de café robusta ocorre devido às duas boas safras recentes obtidas pelo Brasil e a um retorno maior do arábica na industrialização do café, segundo Guilherme Braga, do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

As receitas, em queda no final do ano passado, voltaram a subir, somando US$ 2,9 bilhões de janeiro a junho, 4% mais do que em igual período de 2013.

O preço da saca, que esteve em queda até janeiro, melhorou neste ano e atingiu média de US$ 165 no semestre, mas ainda 10% menos do que em igual período de 2013. Deve ficar entre US$ 170 e US$ 180 no segundo semestre, acredita Braga.

O mês de junho se caracteriza pelo encerramento da safra 2013/14. O país colocou 34 milhões de sacas de café no mercado externo no período de julho de 2013 a junho deste ano.

A Europa foi o principal destino do café brasileiro no primeiro semestre. Os países do continente ficaram com 54% das exportações nacionais, com destaque para a Alemanha, cujas compras somaram 3,4 milhões de sacas.

Um dos pontos fracos do comércio exterior brasileiro de café neste ano foi o Japão. O país asiático reduziu em 18% as importações, adquirindo apenas 1,1 milhão de sacas no semestre. "É sazonal, e a tendência é que haja uma recuperação nas compras do país", diz Braga.

O destaque positivo foi o aumento de 3.145% nas compras mexicanas, devido à redução de safra deles.

As exportações brasileiras crescem, mas a Colômbia está de volta ao mercado externo com maior força. "Vieram para ficar porque a renovação dos cafezais permitiu um ganho de produtividade. O problema deles são os custos, muito elevados", diz Braga.

Mercado externo O grupo GTFoods recebeu habilitação para exportar carne de frango para a Europa. Já presente em mercados como os do Japão e do Oriente Médio, o grupo espera aumentar em 20% o faturamento com exportações até 2015.

Novos mercados Com essa liberação, a empresa paranaense já manteve contatos com importadores da Alemanha, da Holanda, do Reino Unido e de Portugal. Espanha, França, Romênia e Bulgária serão o próximo alvo.

Custos A duplicação da BR-163, em Mato Grosso, pela empresa Rota do Oeste, da Odebrecht TransPort, deverá reduzir os custos de esoamento da safra em 11%, segundo estimativa do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).

Tempo As estimativas foram feitas com base na redução de tempo do transporte, no menor consumo de combustível e na redução do desgaste dos veículos. Mato Grosso lidera a produção de grãos.

Apostando na soja Amapá se estrutura para elevar a produção da oleaginosa e garantir o escoamento. A área plantada é de 4.528 hectares. Para a próxima safra, deverá ir a 15.825 hectares.

Incentivos Para escoar o produto, o governo do Estado promete melhoria da logística, construção de silos e uma ZPE (zona de processamento de exportação).

DE OLHO NO PREÇO

Cotações

Mercado interno

Arroz
(R$ por saca)36,33

Feijão
(R$ por saca)102,00

Chicago

Soja
(US$ por bushel)13,30

Milho
(US$ por bushel)4,08


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