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Empresário muda reuniões em 11 das 12 sedes

CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

Enquanto Costa Rica e Inglaterra se enfrentavam no último dia 24 no Mineirão, o empresário Rubens Menin, presidente da MRV Engenharia, parceira no programa Minha Casa, Minha Vida, tentava voltar de Brasília para a sede da empresa, em Belo Horizonte. Não conseguiu.

Com o espaço aéreo fechado em torno do estádio, o retorno do jatinho (um Challenger 300) para a cidade em que fica sua construtora foi adiado, e os negócios do dia seguinte, interrompidos.

"Como nossa base fica ao lado do Mineirão, em dias de jogos as interrupções exigiram logística. O bloqueio horas antes e depois das partidas nos afetou", diz Menin, que voa 30 horas por mês.

"O jatinho existe para te dar liberdade de ação. Um dia tenho de estar às 8h em São Paulo, depois em uma reunião em Curitiba e, em seguida, em outro Estado. [Com as regras da Copa], a mobilidade fica prejudicada", diz.

A construtora tem obras em 19 Estados, e parte desses canteiros está em 11 das 12 cidades-sede da Copa. "Só não temos obras em Manaus", diz Menin, que assistiu ao primeiro jogo da Copa no dia 28, quando o Brasil bateu o Chile nos pênaltis no Mineirão.

Para driblar as restrições aéreas impostas em torno dos estádios, reuniões foram canceladas, postergadas ou adiantadas.

"Não dá para falar em prejuízo financeiro, mas atrapalha. Era esperado porque o número de aeronaves está muito além da capacidade dos aeroportos."

A MRV tem três jatos usados pelos executivos da empresa --juntos somam 80 horas de voo por mês. Um deles, o Challenger, custa entre US$ 4 milhões e US$ 50 milhões.

Sem revelar detalhes do preço das aeronaves, ele diz apenas que é um investimento "caro". E reforça: "É uma ferramenta de trabalho indispensável para quem opera em nível nacional. Sem isso, você não tem agilidade".


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