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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupos investem R$ 270 mi em shopping center em PE

O grupo CM, dono de dois shoppings em Pernambuco, e a empresa paulista HBR Realty, da área imobiliária, vão construir um centro de compras em Olinda, na região metropolitana de Recife.

Será um empreendimento com 360 lojas e um aporte de cerca de R$ 270 milhões por parte dos sócios.

"Se incluirmos tudo o que será desembolsado pelos lojistas, calculamos um investimento de aproximadamente R$ 500 milhões", diz Celso Muniz de Araújo, presidente da empresa pernambucana.

"Olinda é uma cidade contígua ao Recife. É quase impossível saber quando você entra ou sai de um dos municípios. Com isso, teremos uma área de abrangência de até um milhão de pessoas."

A cidade de Olinda, sozinha, tem 390 mil moradores.

A localização do shopping em uma área mais nobre do município deverá atrair sobretudo consumidores de alta renda, segundo José Luiz Muniz, diretor do CM.

"Apenas no raio primário do empreendimento, nos bairros mais próximos, há um público estimado em 280 mil pessoas, a maior parte das classes A e B", afirma.

Hoje, Olinda não tem um shopping de porte maior, apenas galerias comerciais, de acordo com o diretor.

Do montante que será aportado pelos sócios, parte virá de financiamentos bancários, segundo Celso Muniz.

Os dois shoppings que pertencem ao CM ficam em Recife --o maior, com cerca de 200 lojas, está na região central.

A HBR, por sua vez, desenvolve, loca e gerencia imóveis para geração de receita.

SEM VIAGEM

A marca suíça de relógios IWC Schaffhausen, que atua hoje com uma loja no Brasil, em São Paulo, abrirá sua segunda unidade no país --também na capital paulista.

"Precisamos de mais visibilidade no Brasil. Temos de comunicar que os produtos à venda aqui são os mesmos que temos em Nova York ou em Miami", diz o CEO da IWC, Georges Kern.

Muitos clientes brasileiros da grife acreditam que algumas peças são comercializadas apenas no exterior, segundo o executivo.

Os preços também não divergem muito, diz. "A diferença não passa de 10%."

"As marcas de luxo estão tentando desenvolver suas redes de lojas no Brasil para os consumidores comprarem em casa. O mercado é gigante, há dinheiro aqui e esse é o nosso foco para os próximos anos."

Kern afirma não estar preocupado com um crescimento econômico pífio no país. "É um mercado em desenvolvimento, com seus altos e baixos."

Por enquanto, a grife (que faz parte do grupo dono de Cartier, Montblanc e Panerai) não divulga a data de abertura da nova loja.

CAMA ITALIANA

A grife italiana de móveis Natuzzi vai ampliar seu portfólio de produtos no Brasil a partir deste ano.

A companhia vai lançar no segundo semestre uma marca de poltronas, que terá pontos de venda em lojas de artigos para casa e, no futuro, unidades próprias.

"Projetamos abrir ao menos 20 pontos da linha Revive dentro de lojas até o final deste ano", afirma Bianca Giacomelli, da marca no país.

As poltronas terão preço médio estimado em R$ 12 mil.

A linha Natuzzi Itália, de peças importadas para salas de estar e de jantar, passará a vender camas para o público de alto padrão.

"Os produtos custarão em média R$ 25 mil e virão da Itália", explica Giacomelli.

A Natuzzi tem hoje 60 pontos de vendas e quatro lojas próprias em 24 Estados.

Neste ano, serão mais quatro unidades da grife e 20 pontos. "Nos próximos anos iremos nos expandir para o Norte, que é carente em peças em couro", conclui.

FARMÁCIA

A EMS vai vender no país um anti-inflamatório para dor aguda em adultos produzido pela americana Iroko.

O Zorvolex (diclofenaco em cápsulas) foi aprovado pela FDA (agência dos EUA) e a previsão é que seja comercializado no Brasil em 2015, após a aprovação da Anvisa.

A EMS obteve o licenciamento e a produção será feita pela farmacêutica Iroko nos Estados Unidos. A empresa brasileira não poderá fabricar o remédio no país.

O mercado brasileiro desse gênero de medicamento (anti-inflamatórios não esteroides) movimentou cerca de R$ 2 bilhões de junho do ano passado a maio de 2014, segundo o IMS Health.

p(kicker blue). ALTA CRESCENTE

A confiança do consumidor europeu avançou no segundo trimestre deste ano e marcou 9,1 pontos (em escala de -100 a 100, na qual números mais altos indicam uma maior confiança), segundo índice da GfK.

Esse foi o patamar mais elevado que o indicador atingiu desde abril de 2008, quando ficou em 11,9 pontos.

Na Alemanha, a expectativa econômica --um dos itens que compõem o indicador-- subiu 44 pontos na comparação com junho do ano passado e registrou 46,2.

Apesar de o índice permanecer negativo na Grécia, o consumidor do país está menos pessimista. A expectativa econômica ficou em -10 (14 pontos a mais do verificado em março e 24 a mais do registrado em junho de 2013).

Teto A venda de imóveis residenciais novos em São Paulo caiu 36,5% em maio, ante igual mês de 2013, segundo o Secovi-SP. Em relação a abril de 2014, a baixa foi de 3,1%.


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