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BC dos EUA vê pouco espaço para subir juro

Presidente do Fed afirma que recuperação dos EUA ainda está incompleta, com mercado de trabalho abalado

Autoridades do BC consideram tolerável inflação acima da meta de 2% para garantir que o crescimento é seguro

DA REUTERS

A recuperação econômica dos Estados Unidos continua incompleta, justificando a manutenção da política de juros americana, afirmou a presidente do Federal Reserve, banco central americano, Janet Yellen, nesta terça (15).

Ela citou o mercado de trabalho ainda abalado e salários estagnados.

Yellen afirmou que sinais iniciais de aceleração da inflação não são suficientes para o Fed acelerar seus planos de elevar a taxa de juros, medida atualmente esperada para meados do próximo ano.

Isso poderia mudar, com a taxa de juros subindo mais cedo e mais rápido, se dados mostrarem o mercado de trabalho melhorando com mais velocidade do que o esperado, disse ela, em depoimento semestral ao Comitê Bancário do Senado.

Chefes do Fed são obrigados por lei a falar ao Congresso duas vezes por ano sobre a política monetária. Essa foi a segunda aparição do tipo de Yellen.

Dados econômicos mantiveram as autoridades do Fed relativamente otimistas de que a economia vai avançar em direção às metas do banco central. Mas algumas autoridades temem que o Fed esteja perdendo o momento para elevar as taxas.

Em seu depoimento, Yellen manteve-se firme em seu ponto de vista de que estatísticas do mercado de trabalho são a prova de um buraco que precisa ser preenchido pelo forte crescimento do emprego, e não um sinal de mudança demográfica inevitável.

Por enquanto, uma abordagem mais suave impera no banco central, com várias autoridades dizendo que tolerariam inflação acima da meta de 2% por um período, a fim de garantir que o crescimento está no caminho certo, que os salários estão subindo e que tantos trabalhadores quanto possível estão voltando a trabalhar.

Respondendo a perguntas dos membros da comissão, ela disse que seria um "erro" para o Fed adotar uma regra rigorosa para o aumento das taxas de juros, algo defendido por alguns parlamentares e autoridades do Fed.

Yellen apresentou ampla visão sobre uma economia ainda em transição após a crise econômica de 2007/2009.

A presidente do Fed afirmou ainda que a economia continua gerando empregos e crescimento estável.

Mas acrescentou que as autoridades do Fed atualmente esperam que sua medida preferida de inflação fique entre 1,5% e 1,75% para 2014, abaixo da meta de 2%.

O mercado imobiliário continua fraco, disse Yellen, e o investimento empresarial abaixo do esperado.

Em relatório que acompanhou suas declarações, o Fed informou que seu balanço patrimonial vai atingir o máximo de US$ 4,5 trilhões quando seu programa de compra de títulos acabar em outubro.

Com outros US$ 2,6 trilhões mantidos em reserva pelos bancos, o relatório informou que "não será factível" para o Fed contar com suas tradicionais taxas ("Fed Funds") para gerenciar os juros, julgamento implícito no seu recente trabalho sobre novas ferramentas de taxa de juros.


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