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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Plantio de transgênico avança em 2014 nos EUA

Os Estados Unidos estão praticamente abandonando o plantio de produtos não transgênicos nesta safra.

A biotecnologia avança no campo e, em alguns casos, como o do algodão, apenas 4% da área destinada ao produto é feita com sementes não transgênicas. Na safra de 2013, essa área de não transgênicos era de 10%.

Entre os dez principais Estados produtores de algodão, 5% já estão com a utilização de 99% de semente modificada, conforme relatório do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

A Califórnia, no entanto, vem na contramão e caminha mais vagarosamente na transgenia. Os produtores do Estado têm apenas 77% da área de algodão cultivada com semente modificada.

Enquanto recua a utilização de sementes resistentes a insetos ou a herbicidas, aumenta a utilização da tecnologia que contém ambas.

A área de soja tem percentual menor do que a de algodão na utilização de sementes modificadas.

Na média, os EUA utilizam 94% de semente transgênica na área plantada, com pouca variação em relação aos 93% da safra de 2013.

Ohio é um dos Estados onde existe a menor utilização, cujo plantio soma 90% da área. Arkansas e Mississippi lideram, com 99%.

No caso do milho, a adoção de produtos geneticamente modificados subiu para 93%, após ter registrado 90% em 2013.

Mais uma vez, o Estado de Ohio é o que menos se utiliza da tecnologia (86%). A liderança fica com Dakota do Sul, cuja área de utilização da transgenia atinge 97% no plantio de milho.

A adoção de biotecnologia no Brasil também cresce, segundo acompanhamento da consultoria Céleres. No caso da soja, atingiu 92% da área na safra passada e se equipara à dos Estados Unidos.

A adoção dessa tecnologia pelos produtores brasileiros de milho atinge 82% da área, enquanto a do algodão é de apenas 65%. A Céleres atualizará esses dados para a safra 2014/15 nas próximas semanas.

A área de soja, que era de 4,7 milhões de hectares na safra 2003/04, atingiu 27 milhões em 2013/14. Já a área de milho subiu de 4,3 milhões de hectares em 2009/10 para 13 milhões na safra passada, segundo a Céleres.

No caso do algodão, a área brasileira que utiliza transgenia é de 600 mil hectares.

Fase difícil O preço das commodities está derretendo, mas essa não é hora para previsões futuras. É um momento delicado das lavouras nos EUA e tudo pode acontecer nas próximas semanas.

Tempo Um bom clima confirmará a supersafra norte-americana, mas o inverso provocará mais uma vez problemas na oferta mundial. Neste último caso, os preços se sustentariam.

Preocupação Apreensivo, o produtor brasileiro --que fará o plantio nos próximos meses-- aguarda uma definição desse cenário.

Renda Uma superoferta de soja e de milho nos EUA devolveria ao país o poder de vendas no mercado externo, exercido, em parte, pelo Brasil nos últimos anos. Esse cenário provocaria renda menor ao produtor brasileiro.

Mais queda Soja e milho voltaram a cair nesta terça (15) na Bolsa de Chicago. O primeiro contrato de soja recuou para US$ 11,8 por bushel, enquanto o de milho caiu para US$ 3,74.

Transgênicos O criador dos produtos transgênicos, os Estados Unidos, é um dos países que mais ganham com os produtos não transgênicos.

Boa logística O plantio de transgênicos em Ohio, por exemplo, tem média de área inferior à dos demais Estados. A boa estrutura de escoamento permite aos produtores do Estado lucrar mais com os não transgênicos.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Londres

Zinco

(US$ por tonelada)2.289

Cobre

(US$ por tonelada)7.103

Nova York

Ouro

(US$ por onça-troy)1.297

Petróleo

(US$ por barril)99,96


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