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Juro ao consumidor vai a maior patamar desde julho de 2012

Inadimplência foi um dos fatores que levaram a 13ª alta seguida da taxa, segundo Anefac

DE SÃO PAULO

O aumento dos níveis de inadimplência e a piora das perspectivas econômicas fizeram que os juros médios ao consumidor tivessem, em junho, a 13ª alta seguida, segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgada nesta terça (15).

As taxas médias para pessoa física passaram de 5,98% ao mês em maio para 6,03% ao mês em junho --maior patamar desde julho de 2012.

Para Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac, as perspectivas ruins para a economia e a preocupação com a inflação aumentam o risco de crédito, o que pode elevar os índices de inadimplência. "Estes fatores têm levado as instituições financeiras a subirem seus juros acima das elevações da Selic", diz.

A Selic estava em 7,25% ao ano em março do ano passado e em 11% em junho, elevação de 3,75 pontos percentuais. No mesmo período, os juros médios para pessoa física subiram de 87,97% ao ano em março de 2013 para 101,9% ao ano em junho último, avanço de 13,93 pontos percentuais.

Oliveira avalia que a tendência é o Banco Central manter a taxa Selic inalterada na reunião do Copom que termina nesta quarta (16).

Das seis linhas pesquisadas pela associação, somente financiamento de veículos ficou inalterada em junho, com leve queda de 0,02 ponto percentual.

As cinco demais --juros no comércio, cheque especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal em bancos e empréstimo pessoal em financeiras-- subiram.

Mas não foi só o consumidor que sentiu tal aumento nos financiamentos. Os juros cobrados de empresas também subiram em junho na comparação com maio. A taxa média para pessoas jurídicas avançou de 3,41% para 3,44% mensais.


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