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Após 19 meses, China vai voltar a comprar carne bovina brasileira

Com fim da barreira, brasileiros devem exportar até US$ 1,2 bi para país asiático no próximo ano

Países assinaram 32 acordos de cooperação; Correios e gigante chinesa Alibaba serão sócias em logística

SOFIA FERNANDES TAI NALON DE BRASÍLIA MARCELO NINIO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

A China suspendeu o embargo à carne bovina brasileira que havia imposto em dezembro de 2012, quando o Brasil reportou caso atípico de vaca louca no Paraná.

A notícia foi dada à presidente Dilma Rousseff pelo próprio líder chinês, Xi Jinping. Com o fim da barreira, o governo brasileiro espera que o país exporte até US$ 1,2 bilhão de carne bovina para a China no próximo ano, mais da metade do valor que o país asiático importa.

Se a expectativa se confirmar, as vendas para a China vão representar cerca de 20% de toda a carne bovina exportada pelo Brasil --em 2013, foram US$ 6,6 bilhões.

Segundo Geller, as vendas serão retomadas dentro de um mês. O Brasil tem oito frigoríficos já habilitados para vender para a China e há outros nove estabelecimentos aguardando habilitação.

As importações chinesas de carne têm crescido de forma expressiva. Quando o país abriu seu mercado, em 2009, o Brasil vendeu apenas US$ 2,5 milhões, de um total de US$ 44,6 milhões importados pelo país asiático.

Em 2013, a compra foi de US$ 1,3 bilhão. O governo brasileiro espera uma expansão de 30% a 35% nas compras do produto em 2014.

ACORDOS

O encontro de Dilma e Xi Jinping, pautado pelo interesse brasileiro em "vender" à China propostas de participação na construção e concessão de obras de infraestrutura, além do setor elétrico, culminou na assinatura de 32 acordos de cooperação entre os dois países.

Foi assinado ato para venda de 20 jatos E-190 da Embraer ao Industrial and Commercial Bank of China e de 40 aeronaves da Embraer (20 modelos E-190 e 20 modelos E-190E-2) à Tianjin Airlines.

Brasil e China ainda estabeleceram acordo para a construção de um armazém de logística entre Correios do Brasil e a Alibaba --gigante chinesa do comércio eletrônico. Segundo o governo brasileiro, a cooperação integrará a plataforma de negócios do site com a estrutura logística dos Correios.


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