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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Resorts têm taxa de ocupação maior com Copa

A presença de turistas e, principalmente, de delegações de seleções fez com que a taxa de ocupação dos resorts do país subisse cerca de 9% em junho na comparação com o mesmo mês de 2013.

Dados da Resorts Brasil (associação do setor) apontam que o índice passou de 39,5%, no ano passado, para 43%, neste ano.

"A alta, porém, foi localizada em algumas regiões. O Sul teve uma performance pior, enquanto Nordeste e Sudeste registraram melhor desempenho", diz o presidente da entidade, Daniel Guijarro.

Os resorts onde a taxa de ocupação cresceu receberam alguma delegação ou estavam localizados perto de alguma cidade-sede, de acordo com o executivo.

"Foz do Iguaçu, por exemplo, é muito distante das cidades que receberam jogos. Em Santa Catarina, não teve nenhuma partida."

Guijarro acredita que a boa impressão que os estrangeiros tiveram do Brasil poderá ajudar a elevar o número de turistas de outros países hospedados em resorts.

Em 2008, antes da crise financeira, os estrangeiros correspondiam a 43% do total de clientes dos empreendimentos. Neste ano, eles não chegam a 10%.

"As delegações tiveram uma boa imagem do país. Agora é preciso investir para atrair turistas de países como Alemanha e Holanda".

A entidade também aposta na Colômbia, na Argentina, no Chile e no Uruguai.

Consumo de energia no país cai pela quarta vez consecutiva

A realização da Copa do Mundo no país foi a responsável pela quarta queda consecutiva mensal no consumo de energia elétrica no mercado de grandes consumidores, segundo a Comerc (comercializadora de energia).

O recuo em junho ficou em 3,33% na comparação com o mês anterior. Em maio, a retração havia sido de 1,55%; em abril, a baixa atingiu 0,35% e, em março, 3,27%, aponta a pesquisa.

Em relação a junho do ano passado, o consumo também diminuiu: -4,51%.

A queda ocorreu em "virtude de paradas e redução de turnos durante a Copa", segundo relatório da Comerc.

"No Mundial, a indústria diminuiu a produção e trabalhou com estoques para não perder ainda mais", diz Cristopher Vlavianos, presidente da comercializadora.

Entre os 11 segmentos econômicos analisados, o único que obteve ligeira alta no gasto de energia no mês foi o de embalagens: 0,39%.

As maiores retrações foram registradas nos segmentos de eletroeletrônicos (-10,96%), autopeças (-7,32%) e siderurgia (-6,46%).

A pesquisa considera 540 unidades de consumo.

Compra... O Bureau Veritas, empresa global especializada em testes laboratoriais, inspeção e serviços de certificação, comprou a brasileira Sistema PRI. A aquisição amplia a atuação do grupo nos setores de construção e energia.

...construtiva A multinacional emprega 64 mil pessoas em cerca de 1.330 escritórios e laboratórios localizados em 140 países. A Sistema PRI, por sua vez, tem 800 funcionários e registrou uma receita de R$ 117 milhões em 2013.

Apreensão O período eleitoral preocupa 51% de 804 investidores entrevistados pelo DirectaInvest, home broker da corretora CGD Securities. Cerca de 5% afirmaram que não investirão até que saia o resultado das eleições.

Plástico Seis em cada dez americanos ouvidos para uma pesquisa da consultoria GfK afirmaram ter usado cartões pré-pagos nos últimos 12 meses. O produto é mais utilizado para compras básicas, como de alimentos e roupas.

felicidade em euroS

O número de empresas da zona do euro que não querem que a integração europeia se acentue teve leve alta neste ano em relação a 2013.

Pesquisa anual da consultoria Grant Thornton aponta que 11% dos entrevistados de países membros da união monetária não gostariam de um maior envolvimento, uma elevação de 2% no período.

A Holanda teve a maior variação (16%) contra. Cerca de 26% dos empresários holandeses não querem uma maior integração entre os países.

Na Suécia, país com maior variação negativa (-41%) no período, 14% são contra.

O levantamento também aponta que 93% dos empresários da zona entrevistados são favoráveis à permanência da moeda em seu país.

Uma parcela um pouco menor (75%) considera a adesão à união monetária positiva, enquanto 9% gostariam que outro modelo vigorasse.

Pouco menos de 40% dos ouvidos são a favor da expansão da moeda.

A Itália é a mais favorável (64%), seguida por Grécia (58%) e Espanha (49%).

MEDICINA CHINESA

A China deverá assumir em 2020 o segundo lugar no mercado global de tecnologia médica, segundo estudo do BCG (Boston Consulting Group).

A projeção é que o país asiático deverá dobrar a sua participação no segmento em um intervalo de sete anos, passando de 6% em 2013 para 12% em 2020.

O setor no país irá crescer a uma taxa média anual de 14% e saltar de uma receita de US$ 22 bilhões registrada em 2013 para US$ 55 bilhões em 2020, ainda segundo os cálculos da consultoria.

Quase todas as categorias de produtos deverão ter uma evolução de dois dígitos, com destaque para equipamentos de ortopedia e cirurgia minimamente invasiva.

Se o cenário se confirmar, o mercado chinês ficará atrás apenas do americano, que verá a sua participação global cair de 40% para 37%. Hoje, além dos Estados Unidos, Japão e Alemanha também estão à frente da China.


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