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Expectativa de acerto turbinou Bolsa local

DE SÃO PAULO

A expectativa de um acerto entre bancos privados argentinos para a compra da dívida do país que está na mão do fundo americano NML e é avaliada em US$ 1,3 bilhão turbinou a Bolsa de Valores de Buenos Aires.

O mercado local, que já tinha encerrado suas operações no momento da entrevista do ministro Axel Kicillof, teve alta de 6,94%.

O acordo, no entanto, foi negado pela associação de bancos privados do país.

Um representante da associação de bancos privados argentinos viajou de Buenos Aires a Nova York na noite de terça (29). Segundo a mídia argentina, os bancos esperariam até janeiro para cobrar, recebendo novos títulos de dívida do país.

O prazo de janeiro de 2015 é importante porque no fim deste ano vence uma cláusula que garante direitos iguais aos credores que aceitaram renegociação em 2005 e 2010, caso um acordo melhor seja fechado com outros detentores da dívida.

Ainda segundo os jornais locais, o presidente da associação dos bancos privados da Argentina, Jorge Brito, teria dito aos outros banqueiros que o governo, por meio do Banco Central, dá o aval para a operação.

A expectativa de um acordo fez com que a Bolsa de Buenos Aires fechasse em alta de 6,9% na quarta.

Em troca, o NML e os outros fundos que venceram a Argentina na Justiça dos EUA iriam solicitar uma suspensão da execução da sentença que determina que a Argentina pague US$ 1,3 bilhão aos fundos litigantes simultaneamente ao pagamento da parcela dos fundos reestruturados, que venceu nesta quarta-feira.

Com a suspensão da execução da sentença, a Argentina poderia completar a transferência aos fundos reestruturados fazendo com que os US$ 539 milhões parados no Bank of New York Mellon cheguem aos detentores dos títulos que não estão em default, evitando um calote do país. Na terça, os credores da dívida reestruturada com títulos em euro também entraram com pedido pela suspensão da execução da sentença.


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