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Água de coco movimenta US$ 400 mi nos EUA

Obscura no país, bebida tornou-se popular com dois empreendedores

Marcas Vita Coco e Zico começaram com amostras na mochila, distribuindo o produto em academias de ioga

DO "NEW YORK TIMES"

A água de coco parece ter saltado de invisível a inevitável sem a parada usual no território do "vagamente familiar". Ela está em toda parte --supermercados, lojas de conveniência, anúncios nas laterais de ônibus e nas mãos de celebridades.

A batalha por esse mercado, que movimenta US$ 400 milhões ao ano nos EUA e continua crescendo, agora envolve grandes empresas como Pepsi-Cola e Coca-Cola.

No começo, parecia dois caras saindo no braço. O primeiro, de 29 anos, se apaixonou por uma brasileira, largou a faculdade e passou a virar as noites patinando de um mercadinho para outro em Nova York com amostras na mochila. O outro foi voluntário no Peace Corps e dirigia um furgão velho.

Michael Kirban, que fundou a Vita Coco, e Mark Rampolla, fundador da arquirrival Zico, por acaso começaram a divulgar marcas quase idênticas, nos mesmos bairros de Nova York, praticamente ao mesmo tempo, em 2004. Logo tentaram conquistar todas as mercearias e academias de ioga de Manhattan, até a disputa azedar.

Em julho de 2009, a Vita Coco vendia 30 mil caixinhas ao mês. Os planos de expansão da Zico estavam um passo atrás, mas a marca entrou no radar da Coca-Cola, que adquiriu 20% das ações da empresa por US$ 8 milhões.

A notícia parecia um obituário iminente da Vita Coco, que dois anos antes vendera 20% das ações a um fundo belga por US$ 2 milhões.

A Coca-Coca havia mudado o jogo, e a Vita Coco precisava agir. Em janeiro de 2010, a companhia levantou mais US$ 5 milhões, vendendo 10% das ações a um grupo de celebridades que incluía Madonna e Demi Moore. Em junho, a Vita Coco assinou com o Dr Pepper Snapple Group, terceiro maior distribuidor de bebidas dos EUA.

Agora, quer que o rival se erga à altura. Quer, como foi com os energéticos, uma batalha que eleve o consumo da bebida a outro patamar.


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