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Redes investem em fábricas para controlar produção

DE SÃO PAULO

Enquanto indústrias estão vendo oportunidades no varejo, empresas que já estavam no setor de franquias estão abrindo fábricas para abastecer suas lojas e podem inclusive se tornar fornecedores de outras companhias.

O objetivo é melhorar a qualidade dos produtos e não correr riscos com fornecedores. Um exemplo disso é a Mr. Cheney, que vende cookies. A empresa fabrica doces suficientes para atender 30 franqueados.

"Como o cookie é muito delicado, dificilmente iríamos encontrar um bom fornecedor na indústria que não tentasse baratear o produto e simplificar o preparo", diz o sócio Lindolfo Paiva, 49.

Como hoje tem capacidade para atender até cem franqueados, Paiva compensa a ociosidade fornecendo os produtos para restaurantes.

A fábrica da Coxinha du Chef também funciona abaixo de todo sua capacidade: ela poderia produzir coxinhas para cem franquias e sua previsão é fechar o ano com apenas 25.

Os sócios da empresa encaram isso como investimento e optam por não vender fora de suas próprias lojas, diz um deles, Renato Iarussi, 41.

"A fábrica hoje dá prejuízo por causa de custos como aluguel. Mas é algo que já está previsto. Se vendêssemos nossos produtos fora da rede não haveria mais interesse pelas franquias."


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