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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Total de fusões cresce 5% no primeiro semestre

O número de fusões e aquisições que envolveram empresas estabelecidas ou com presença no país cresceu 5% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2013, segundo a KPMG.

Foram 406 operações de janeiro a junho, ante 386 negócios nos primeiros seis meses do ano passado.

Mesmo com o cenário atual de desaceleração da economia, o desempenho do primeiro semestre deste ano foi o segundo melhor da história, atrás apenas do intervalo de 2012, quando ocorreram 433 transações.

Parte do crescimento neste ano está atrelada a negócios que atrasaram desde o fim de 2012 e que, agora, foram concretizados, segundo Luis Motta, sócio e líder da área de fusões da empresa.

"Houve uma queda na expectativa econômica a partir do final de 2012 e esse cenário cria um intervalo no fechamento das negociações, pois gera expectativas diferentes entre quem vende e quem compra", afirma.

Entre os segmentos que tiveram mais negócios no primeiro semestre, os de tecnologia da informação e de internet se mantiveram nas primeiras posições.

Houve ainda 27 fusões e aquisições entre companhias de energia.

"O setor não vive um bom momento desde o ano passado, com as mudanças na regulamentação, mas houve investimentos em áreas alternativas, como a de eólicas."

Operações que envolvem empresas de capital estrangeiro, que compraram grupos estabelecidos no Brasil, subiram 21%. "Não deixa de ser um sinal de confiança [dos investidores]", afirma.

Multinacional terá fábrica de embalagem em Santa Catarina

A multinacional dinamarquesa Sanovo Greenpack, de embalagens para alimentos, vai construir uma nova fábrica no Brasil, a terceira da companhia no país.

Com investimento de R$ 60 milhões, a planta ficará em Lages (a cerca de 220 quilômetros de Florianópolis).

As embalagens produzidas pelo grupo são destinadas sobretudo a frutas e ovos.

"Em um raio de 120 quilômetros de Lages, estão 85% dos produtores nacionais de maçã, por isso escolhemos aquela região", diz Edson Roberto Donzeli, principal executivo da empresa no país.

A unidade, cujas obras devem começar até o fim deste ano, deverá adicionar de 90 milhões a 120 milhões de embalagens à capacidade atual da companhia.

Hoje, as duas plantas existentes operam nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

A previsão é que a nova fábrica comece a funcionar 18 meses após o início das obras, de acordo com Donzeli.

A Sanovo faz parte do grupo Thornico, que atua em outros setores, como os de tecnologia, imobiliário e de navegação. O faturamento global é de aproximadamente US$ 1 bilhão.

Voo executivo

A elevação do número de milionários brasileiros anima a multinacional canadense Bombardier, fabricante de aviões e trens.

"A América Latina tem um dos maiores crescimentos de milionários no mundo, e a maioria deles está no Brasil", diz Stéphane Leroy, vice-presidente para a região.

"[Por isso] não estamos nem um pouco preocupados [com a desaceleração econômica do país]."

A companhia já vendeu 700 aeronaves no Brasil. Em toda a América Latina, foram 1.700. "O país tem quase metade do mercado latino e continua crescendo."

O executivo, que está desde quarta-feira (13) em São Paulo, ainda não tinha informações sobre o plano de desenvolvimento da aviação regional do governo federal.

"Mas essa é uma informação positiva. Tudo o que o governo fizer para aumentar o número de aeroportos vai ampliar nossa chance de vender [jatos executivos]."

O grupo está expandido sua equipe de vendas no Brasil, segundo Leroy.

Produção de alimento

O Brasil ficou em 33º em um ranking de segurança alimentar com 109 nações, segundo estudo da EIU (Economist Intelligence Unit) encomendado pela DuPont.

O país atingiu 68,1 pontos e superou a Argentina, mas ficou atrás do Chile na América do Sul. A escala vai de 0 a 100 e, quanto mais alto o valor, melhor o desempenho.

A lista foi liderada pelos Estados Unidos (89,3).

Para fazer o cálculo, foram levados em consideração critérios como acessibilidade (capacidade do consumidor em comprar alimentos) e disponibilidade (abastecimento e esforços de pesquisa para expandir a produção).

No Brasil, os gastos em pesquisa e desenvolvimento agrícola são estimados entre 1,5% e 2% do PIB do setor.

O estudo será apresentado em um encontro promovido pela Amcham Brasil (câmara americana de comércio) na próxima terça-feira (12).

Executivos da cadeia de alimentos e do agronegócio vão analisar os gargalos de infraestrutura e as perspectivas para o segmento.

Crescimento... A Wayra Brasil, aceleradora do grupo Telefônica, vai realizar na próxima semana uma nova rodada de captação. Onze start-ups vão apresentar seus projetos a 30 grupos de investidores na cidade de São Paulo.

...a jato Em dois anos de atuação, a Wayra contabilizou R$ 11 milhões em 30 projetos inovadores ligados às áreas de internet e tecnologia. Cerca de 70% das start-ups apoiadas já registram faturamento, segundo a aceleradora.

Eletrizante A Copa foi uma das razões para o crescimento da Aggreko, de energia temporária, no primeiro semestre. A receita nas Américas avançou 25%. O grupo forneceu energia para a transmissão das partidas.

Doce merenda A Mondelez investirá R$ 10 milhões para ampliar seu programa Ação Saudável, que capacita profissionais de escolas públicas. A iniciativa atenderá mais três cidades em Pernambuco e duas na Grande São Paulo.


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