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Lufthansa 'copia' seleção alemã e, em baixa, parte para o ataque

DO "FINANCIAL TIMES"

A seleção alemã se preparava para embarcar no "Siegerflieger", da Lufthansa, no Rio, quando um caminhão de bagagens colidiu com o Boeing-747/8 e pôs em risco os planos da companhia alemã de ser o centro das atenções quando os campeões da Copa chegassem a Berlim.

Coube a um engenheiro de 28 anos decidir se o avião podia decolar. Após consultar a Boeing, ele aprovou o voo.

Carsten Spohr, o presidente-executivo, respirou aliviado. Ele, que assumiu em maio e tem licença de piloto, raramente enfrentou a turbulência desses cem dias no posto.

A derrubada do avião da Malaysia Airlines obrigou o setor a rever como difunde informações de segurança.

Enquanto isso, as ações da Lufthansa caíam, e Spohr cortava metas de lucro de 2014 e 2015 diante da queda no preço das passagens em rotas americanas e europeias. A receita no segundo trimestre frustrou, e a concorrência de empresas de baixo custo e rivais do Oriente Médio pesou.

A reação de Spohr, porém, se assemelha à da seleção alemã no 7x1 contra o Brasil na Copa: ele partiu para o ataque. "Não há como conquistar um título mundial jogando apenas na defesa", disse.

Um novo serviço de voos longos e baixo custo e a promessa de novos serviços de baixo custo em rotas curtas europeias conquistaram manchetes há um mês. Mas atraíram críticas de analistas para os quais a Lufthansa tenta se expandir sem encarar os altos custos na Alemanha.

Spohr diz que o conselho adotou medidas de eficiência e quer reduzir a hierarquia para enxugar a companhia.

Quer ainda elevar a fatia das empresas não ligadas à aviação na receita do grupo: "Um terço dos aviões em circulação usa nossos serviços de alimentação, e 10% usam os serviços de manutenção".

Considera até parcerias com as operadoras do Oriente Médio, como fizeram outras aéreas europeias e como a Lufthansa resistia em fazer.

"Se você é o líder mundial, tem de estar aberto a trabalhar com todo mundo."


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